O Flamengo corre para reforçar seu time para o Campeonato Brasileiro de 2015. Em bate-papo com torcedores, o vice-presidente do clube, Alexandre Wrobel, confirmou que a diretoria ainda busca a contratação do meio-campista Walter Montillo. Mas apesar do interesse do jogador, o clube dele, Shandong Luneng, ainda está relutante em liberá-lo.
“O atleta abre mão da multa contratual, aceita vir ganhando metade do que ganha na China, e disse que no Brasil só joga no Flamengo. Ele está fazendo tudo que é possível para vir. Os chineses foram muito duros, mas o problema não é dinheiro. A questão é que eles não querem liberar o principal jogador na Copa da Ásia. Continuamos batalhando, a janela fecha agora em abril e depois abre em julho, mas aí ele perderia 12 rodadas do Brasileirão. Temos um plano B, mas vamos, primeiro, esgotar o plano A”, disse Wrobel, sem revelar o plano B.
Quem também participou do bate-papo foi o diretor-executivo Rodrigo Caetano. Além de Montillo, o dirigente também revelou que as negociações para trazer o lateral-esquerdo Pablo Armero, que está no Milan. Segundo ele, o Flamengo tem tudo encaminhado para acertar a vinda do colombiano antes do fechamento da janela de transferências para jogadores vindos do exterior.
“Estamos trabalhando pelo atleta sim. Se as coisas correrem bem, as chances são boas. Temos até 16 de abril, mas só confirmo qualquer contratação quando o jogador fizer exame médico e estiver aqui dentro. A cautela é tudo em negociações”, afirmou o diretor.
A vinda de jogadores como Montillo e Armero não seriam as únicas opções do Flamengo para a temporada 2015, mas segundo os dois dirigentes, muitos dos rumores divulgados nos jornais nem passam perto dos planos rubro-negros. Para Rodrigo Caetano, o mais importante para o clube carioca é realizar contratações com responsabilidade.
“Quando você enxuga o elenco você vê as coisas claramente. Hoje temos 25 jogadores no elenco, sem contar os juniores. Isso era impensável antes. Se eu incho o elenco, terei em dezembro o mesmo trabalho do ano passado. Queremos uma base para não começar do zero. Essa é a primeira vez que trabalho em um clube com governança. E isso é muito positivo. Existe muita responsabilidade. Hoje, não se onera o clube com qualquer coisa. Para trazer jogador que gera muito custo, precisa ter receita”, comentou.