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O procurador de Marselha, Brice Robin, — que está investigando a queda do Airbus A320 da Germanwings nos Alpes franceses— afirmou nesta quinta-feira (26) que o copiloto, identificado como sendo Andreas Lubitz, de 28 anos, se recusou a abrir a porta da cabine e acelerou o avião durante a queda aparentemente numa tentativa de destruir deliberadamente a aeronave. O acidente casou a morte de 150 pessoas de diferentes nacionalidades.
As gravações mostram que durante todo o período que o copiloto estava na cabine não houve qualquer barulho além da respiração dele. De acordo com o promotor, a ausência de qualquer barulho na cabine pode ser um sinal de que o copiloto estava consciente e não teve qualquer anormalidade gerada por doença ou mal súbito ao longo da queda.
“O controle de descida foi acionado deliberadamente”, declarou Brice Robin. O promotor evitou confirmar a teoria de que o copiloto se suicidou.
De acordo com os investigadores, Andrea Lubitz teria impedido a entrada do comandante na cabine e mergulhou a aeronave com a intenção de “destruir o avião” por razões ainda desconhecidas.
Brice Robin declarou que deverá seguir a investigação baseado na possibilidade de o copiloto ter, por vontade própria, derrubado o avião.
Além disso, o promotor afirmou que em nenhum momento foi emitido um pedido de emergência do comando do avião.
Brice Robin declarou que as vítimas do acidente não perceberam que o avião estava caindo até o último momento, pois na gravação da caixa-preta não foram ouvidos gritos até pouco antes do impacto.
O copiloto que supostamente derrubou de forma voluntária o avião Airbus A320 da Germanwings era de nacionalidade alemã.
Durante a coletiva de imprensa, o procurador francês afirmou que não há indícios de que o ato do copiloto foi uma ação terrorista.