A rede de fast food americana Burger King pode ser parceira do Goiás na tentativa de trazer o atacante Walter de volta. Uma reunião entre a diretoria esmeraldina e a empresa acontece nesta semana para discutir o assunto. O atleta, que voltou a enfrentar problemas com a balança nesta temporada, está insatisfeito no Fluminense e conversou com o presidente Sérgio Rassi sobre um possível retorno ao Serra Dourada.
A princípio, o maior empecilho é o salário de R$ 230 mil que o jogador recebe nas Laranjeiras.
Essa é a segunda tentativa dos goianos de recontratarem Walter. Ele brilhou pelo clube em 2013.
“Eu tenho uma reunião marcada com a Burger King. Eles inicialmente contavam com um projeto para as categorias de base e agora estão pensando também em investir no profissional. Seria muito bem vinda, uma marca valiosa e que traria conceito para nossa camiseta. Seria nesse contexto um possível negócio pelo Walter”, confirmou Rassi ao ESPN.com.br.
Com todas as certidões negativas em mãos, a equipe não pretende apenas passar por cima de seu teto salarial para trazer o jogador de 25 anos.
Walter tem contrato com o Porto até 2017 e está emprestado ao Flu até o fim desta temporada.
Ele esteve próximo do Santos no último mês, mas esbarrou no acerto salarial. O Flamengo foi outro que tentou.
“Havendo uma parceria com o Fluminense e um investidor, sem romper com o nosso teto, é viável uma negociação. Depende, na verdade, do Fluminense. Queremos por empréstimo”, afirmou o presidente Sérgio Rassi.
“O próprio Walter ligou para mim outro dia parabenizando pelas certidões e por temos conseguido saldar o débito que tínhamos com ele. Conversamos sobre outros assuntos e fui bem claro que gostaríamos de tê-lo conosco um dia e ele disse o mesmo. Agora, com essa renovação do Fred, pode ser que haja a chance do Fluminense liberar o atleta par a gente. Existe conversa se as três partes toparem”, concluiu.
O preparador Robson Gomes, responsável por colocar Walter em forma em 2013, foi demitido em dezembro pelo Goiás.