Deputados definem ações a serem seguidas

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Sissy Cambuim/ A Gazeta


Representando a maioria da bancada federal de Mato Grosso, os parlamentares que fizeram parte da aliança que elegeu o governador Pedro Taques (PDT) nas eleições de outubro somam esforços para uma atuação em conjunto. Um dia após a posse, os cinco deputados federais do grupo realizaram uma reunião para traçar os principais pontos.

Nilson Leitão (PSDB), Ezequiel Fonseca (PP), Victório Galli (PSC), Adilton Sachetti e Fábio Garcia, ambos do PSB; reuniram-se no gabinete do progressista, em Brasília, na tarde de ontem (2), e definiram como primeira ação, marcar uma agenda com o governador.

Segundo Fonseca, a ideia é ouvir do chefe do Executivo quais são os projetos estruturantes do Estado que precisam do apoio da bancada para que, de forma unida, eles lutem pelo seu desenvolvimento. ”Queremos trabalhar em sintonia com as ações do Estado”, ressaltou.

O deputado ainda afirma que essa primeira reunião teve como objetivo debater as formas que o grupo poderá atuar de forma unida em Brasília.

Uma das primeiras discussões foi acerca da composição da comissões permanentes da Casa. O que se busca, segundo o progressista, é que cada um dos parlamentares do grupo possa participar de comissões diferentes. Neste encontro eles já sinalizaram pelas áreas de interesse de atuação e agora, buscarão defender o posicionamento junto à bancada de seus partidos.

Único reeleito entre os deputados de sustentação da gestão Taques, Leitão foi ouvido pelos colegas para compartilhar suas experiências na Câmara Federal. Contudo, ele ponderou que o grupo é formado por políticos experientes, como Sachetti e Fonseca, que já foram prefeitos.

De acordo com o tucano, a reunião foi mais em clima de bate-papo. “Conversamos sobre o projeto do Estado, sobre como podemos ajudar Mato Grosso”, explicou o deputado.

No Senado, a bancada oriunda da aliança pró-Taques conta com apoio do senador José Medeiros (PPS), que herdou a cadeira do pedetista. Juntos, os seis representam a maioria da bancada federal de Mato Grosso, que ainda conta com os deputados federais Carlos Bezerra (PMDB), Ságuas Moraes (PT) e Valtenir Pereira (Pros) e os senadores Blairo Maggi e Wellington Fagundes, ambos do PR.

Apesar de Fagundes ter sido eleito em uma chapa de oposição a Taques, o partido já tem mostrado ligação com o pedetista. Inclusive, durante o pleito, chegaram a ensaiar uma aliança e, em meio aos embates, Maggi, que era considerado a maior liderança republicana, afastou-se do cenário.

Agora, uma cena parecida com a da disputa eleitoral deve se replicar na escolha do coordenador da bancada. O grupo de deputados reunidos ontem deve definir um nome entre eles para ocupar o posto. No entanto, Leitão afirmou que a discussão ainda não foi tratada e uma decisão acerca do assunto deve ocorrer somente após o Carnaval. A tendência é que coordenação seja exercida por algum dos parlamentares reeleitos ou Maggi, que já está na metade de seu mandato.

Ele ainda ressalta que buscará apoio dos demais parlamentares na defesa dos projetos do Estado elencados pela gestão Taques. Enquanto isso, pelo menos duas bandeiras em comum a bancada já reúne: a defesa do agronegócio e a criação de ma nova universidade federal em Mato Grosso.
 

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