Empresários acusados de fraude são soltos

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Os empresários Dalmio e Fábio Defanti, proprietários da Gráfica Print, e Jorge Defanti, dono da Gráfica Defanti, deixaram o Centro de Custódia de Cuiabá no final da tarde desta quinta-feira (25). Eles estavam presos desde o último dia 19, suspeitos de um possível envolvimento no esquema de fraude a processo licitatório de serviços gráficos, desmantelado na Operação ‘Edição Extra’, da Polícia Civil.

Eles tiveram a prisão preventiva revogada pela juíza plantonista Maria Rosi de Meira Borba, após a magistrada acatar o argumento da defesa, devido outros investigados estarem soltos. A decisão também deu liberdade a Alessandro Nogueira, funcionário da Gráfica Print.

Conforme os autos, Borba concedeu a liberdade aos proprietários da Gráfica Print devido os mesmos terem se apresentado de forma espontânea à Delegacia Fazendária (Defaz), para o cumprimento das prisões temporárias.

Em relação à acusação do Ministério Público (MPE-MT), no qual acusa os proprietários de destruírem os equipamentos que serviriam como prova do crime, a magistrada salientou que este argumento deveria ser primeiramente confirmado.

“A principal motivação para a prisão cautelar dos indiciados embasou-se na premissa de que todos eles teriam destruído, ou tentado destruir, provas que poderiam ser usadas em seus desfavores”.

Edição Extra – Ao menos 11 empresas são investigadas no esquema de fraude a processo licitatório de serviços gráficos. O prejuízo apurado já ultrapassa R$ 40 milhões, conforme investigações. A Delegacia Fazendária, que conduz o caso, acredita ser possível que desvios tenham ocorrido em outras licitações.

Além da fraude, as empresas entregavam materiais em quantidade inferior ao contratado, dividindo com agentes públicos o dinheiro pago a mais pelos serviços.

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