Tarso Nunes e Jacques Gosch
Foto: Gilberto Leite
Mauro Savi já acredita que a Assembleia viverá nova realidade sem José Riva
Os deputados estaduais Guilherme Maluf (PSDB) e Mauro Savi (PR), que devem disputar a presidência e a 1a Secretaria da Assembleia, garantem que a chapa já está consolidada com apoio de 13 parlamentares. O republicano também afirma que o grupo espera a adesão de outros parlamentares, mas evita revelar nomes. “Acho que até o dia da eleição muita coisa pode acontecer. Com certeza, a chapa está consolidada e vamos ganhar a eleição”, confia.
13 deputados garantem apoio a chapa Maluf-Savi
Do lado oposto está a chapa composta por Emanuel Pinheiro (PR) para a presidência e Eduardo Botelho (PSB) como 1o secretário. A dupla, inclusive, teria recebido a “benção” do governador diplomado Pedro Taques (PDT), para concorrer à eleição da Assembleia. Com 11 votos e com a articulação do pedetista, eles pretendem cooptar mais deputados, entre eles, Zeca Viana (PDT), Saturnino Masson (PSDB) e o próprio Maluf.
Entretanto, Maluf nega deixar a disputa para formar uma chapa de consenso. Para o tucano, o que ainda se discute é a composição entre os membros da chapa, mas que ninguém mostrou interesse de deixar o bloco. De todo modo, o médico afirma que os 13 aliados decidirão. “Se o grupo entender que eu não sou o representante, não posso ser candidato de mim mesmo”, admite.
Com o cenário atual, o chamado grupo dos 11 deputado que serão da situação do governador Pedro Taques (PDT), acabou rachando em um bloco de seis que apoia Emanuel-Botelho e outro de cinco parlamentares que aderiram a Maluf-Savi. Diante disso, o tucano acredita que isso não fará com que algum parlamentar deixe de apoiar o pedetista. “A disputa da Assembleia é muito interna”, sustenta.
Riva fora do cenário
Com a saída do deputado José Riva (PSD) após mais de 20 anos da vida pública, Savi afirma que agora começa uma nova era. Para o republicano, existirá um novo modelo de gestão dentro da Assembleia, na qual será firmado um compromisso de reduzir os gastos do Poder para serem investidos em áreas como a saúde. “Vamos discutir isso com os 24 deputados”, afirma.