Fernanda Escouto/ GD
O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), relator adjunto da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)criada para investigar a suspeita de fraude e simulação de negócios na Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat), defendeu que a CPI mude o foco das investigações. Segundo ele, o alvo principal seria a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT).
Dilmar acredita que a Assembleia Legislativa (AL) não deveria investigar uma empresa e muito menos um empresário. Conforme o parlamentar se existe uma sonegação, a culpa é da Sefaz, do sistema de tributação.
“O foco é como está a carga tributária do Estado de Mato Grosso, é isso que eu sempre defendi, pra saber como está sendo sustentado. Hoje se defende uma classe A, uma classe B, mas se esquece do conjunto”, diz.
Durante reunião, nesta terça-feira (02), o democrata concordou com o deputado e o autor do pedido de instalação da CPI, José Riva (PSD), que retirou o requerimento que solicita a convocação do empresário Eraí Maggi (PP), um dos fundadores e sócios da cooperativa.
O deputado também aprovou a sugestão do pessedista, que sugeriu que a CPI continue sem as oitivas, pois segundo ele a investigação já pode ter um desfecho com o material que a comissão já tem.
Caso as oitivas sejam confirmadas, o calendário segue com a convocação do conselheiro fiscal, Saul Lourenço de Lima, nesta quinta-feira (4). O diretor executivo financeiro, Roberto Bertoncello, no dia 9 de dezembro. O último a ser ouvido será José Vengrus Filho, secretário da cooperativa, no dia 11.