Defesa tenta relaxar a prisão do irmão de Walace em VG

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Welington Sabino/ GD


Divulgação
Arsenal apreendido na casa de Josias Guimarãres

A defesa do médico e empresário Josias dos Santos Guimarães, irmão do prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), ingressou na Justiça com um pedido de relaxamento da prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munições e acredita que terá uma decisão favorável ainda nesta quarta-feira (19). A prisão foi efetuada nesta terça-feira (18) durante aOperação Camaleão deflagrada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) motivada por um contrato de R$ 10,5 milhões repleto de irregularidades firmado pela Prefeitura com a empresa Carneiro e Carvalho Construtora e Locadora.

O auto da prisão em flagrante já foi comunicado ao juiz Abel Balbino Guimarães, da 4ª Vara Criminal de Várzea Grande. O processo foi distribuído na terça-feira, às 16h39, no mesmo dia da prisão. O advogado Carlos Garcia de Almeida que patrocina a defesa de Josias disse ao Gazeta Digital que a expectativa é que o magistrado arbitre fiança e conceda o alvará de soltura nas próximas horas.

De acordo com o advogado, em casos como esses, é praxe o juiz arbitrar fiança e conceder liberdade para o acusado responder ao processo em liberdade. Isso porque, explica o jurista, trata-se de um crime de menor potencial ofensivo. “Já fizemos as providências necessárias e nossa expectativa é que seja arbitrada fiança”, ressaltou Almeida.

Na casa de Josias, os agentes do Gaeco, com apoio de policiais da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) encontraram 12 armas entre carabinas, pistolas, 1 revólver e 150 munições de vários calibres. Entre o arsenal estavam 2 armas de uso restrito de forças policiais bem como algumas munições. O prefeito Walace classificou a prisão do irmão como um equívoco, mas confirmou que ele guardava em casa 2 armas de uso restrito.

Sobre o arsenal, o advogado disse que Josias Guimarães seria um “colecionador” e também seria “relaxado” por manter em casa armamento e munições de uso e posse proibidos. Justificou porém, que são armas velhas que estão na família há anos e que neste caso o juiz deverá usar o “bom senso” e arbitrar a fiança. O médico, depois de prestar depoimento na Central de Flagrantes foi levado para o Centro de Custódia de Cuiabá, a antiga Polinter, onde passou a noite,  por ter formação em  nível superior.

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