Flu tropeça em casa contra o Galo e deixa o Maracanã sob vaias da torcida

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Mais um tropeço dentro de casa. No Maracanã, o Fluminense recebeu o Atlético-MG na noite desta quinta-feira, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, e mais uma vez não conseguiu vencer uma partida como mandante. O resultado de 0 a 0 refletiu como foi o confronto entre os postulantes à uma vaga no G4.

O resultado levou o Atlético-MG aos 44 pontos, mas fez o time de Levir Culpi descer duas posições na tabela. Agora, os mineiros estão em 6º lugar. Já o Flu foi aos 42 pontos e caiu um degrau na classificação, figurando em 8º neste momento.

Flu domina, mas passa sufoco no fim

Na primeira etapa do jogo disputado no Maracanã, o Fluminense soube se impor. A equipe tricolor tirou proveito do fator casa e mostrou por que ainda pode ser considerada uma candidata ao G4 – na disputa, inclusive, com o próprio Galo.

Os momentos iniciais foram de estudo por parte dos dois lados. Os dois times se respeitaram e tiveram certa cautela ao partir para cima um do outro. Mas a partir dos 8 minutos, o que se viu foi um domínio dos comandados de Cristovão Borges, que tocavam a bola com facilidade e conseguiam marcar no território adversário. Conca se destacava organizando o meio de campo e, em cobrança de escanteio, o argentino mandou a bola na cabeça de Fred. O centroavante testou com muito perigo para fora.

As bolas paradas seguiram como boa opção para o Fluminense. Após essa chance, o camisa 11 tricolor voltou a se apresentar para um córner. Desta vez, o gol bateu, literalmente, na trave. Cícero subiu no segundo andar, aos 29 minutos, e cabeceou no poste direito de Victor. Fabrício quase conseguiu completar para a rede atleticana.

O goleiro do time alvinegro foi bastante acionado, apesar de não ter praticado nenhuma grande defesa. O Tricolor insistiu em bolas aéreas e obrigava, constantemente, o arqueiro a afastar o perigo da própria área. Ao mesmo tempo, via sua equipe se fechar para sair nos contra-ataques.

As jogadas de velocidade dos visitantes se encaixaram melhor já perto do apito do árbitro que sinalizaria o intervalo. Houve certa pressão, mas não o suficiente para alterar o marcador. Antes disso, o ataque do Galo havia sido pego em posição irregular.

Falta de criatividade mantém o placar zerado

O início do segundo ato enganou a torcida. Parecia que o Fluminense iria partir para cima e tentar envolver o adversário, assim como tentara fazer anteriormente. Não foi o que ocorreu. Sem criatividade, a equipe continuou insistindo nas jogadas de bola parada, sempre sem sucesso, já que Victor sempre afastava o “perigo” com socos.

Se antes havia movimentação, o Tricolor passou a ficar mais estagnado, sem emoção para triunfar. Parecia que não precisava da vitória para colar no grupo de classificação para a Libertadores. Junto com a monotonia da partida, veio a irritação da arquibancada, furiosa pela lerdeza de Cristovão Borges em modificar a equipe.

Apesar da relutância em mexer, justiça seja feita: o treinador melhorou o time. No lugar de Fernando, que errava tudo o que tentava, botou Chiquinho. Na vaga de Edson, lançou Kenedy. Esta última alteração foi mais eficaz. O jovem incendiou o confronto e deu a velocidade que o grupo tricolor precisava para ampliar seu poder ofensivo.

Mesmo melhor, o time do treinador Cristovão não conseguiu modificar o placar, que permaneceu zerado. O torcedor que compareceu ao Maracanã, irritado, continuou a hostilizar o comandante, que teve que suportar os gritos de “burro”. Mais que isso, suportar a pressão sobre os ombros, depois de mais um tropeço em casa.

FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 0 X 0 ATLÉTICO-MG

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

Data-hora: 9/10/2014 – às 19h30

Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/SC)

Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Nadine Schramm Camara Bastos (Fifa/SC)

Renda/público: R$ 248.565,00 / 10.320 pagantes

Cartões amarelos: Luan e Leandro Donizete (CAM); Cícero (FLU)

Cartões vermelhos: –

GOLS: –

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Marlon, Fabrício e Fernando (Chiquinho, 19’/2ºT); Edson (Kenedy, 32’/2ºT), Rafinha, Cícero, Conca e Wágner; Fred. Técnico: Cristovão Borges.

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Jemerson, Edcarlos e Alex Silva; Leandro Donizete, Dátolo, Guilherme e Carlos; Luan (Cesinha, 21’/2ºT) e Jô. Técnico: Levir Culpi.

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