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O senador e candidato ao governo do Estado, Pedro Taques (PDT) confirmou pela primeira vez, nesta segunda-feira (01), quem ocupará o seu lugar no Senado caso seja eleito em outubro. Taques assegurou que o seu primeiro suplente é o policial rodoviário federal José Medeiros (PPS), que tem base eleitoral em Rondonópolis. E como segundo suplente, está o empresário Paulo Fiúza (SDD), de Sinop.
Mesmo afirmando que realmente existe uma ação na Justiça para que ver quem ocupará a primeira suplência, o pedetista foi breve dizendo que “o cidadão mato-grossense pode ter a certeza que os dois são pessoas sérias, honradas e, sobretudo competentes e bem representarão Mato Grosso no Senado da República”.
Nas eleições de 2010, o deputado estadual Zeca Viana (PDT), era o primeiro suplente da chapa de Taques, enquanto Fiuza era o segundo. Acontece que Viana desistiu da vaga para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa e Fiuza deveria ser colocado no lugar do pedetista. Durante a troca de nomes, Fiuza permaneceu como segundo suplente, e o policial rodoviário federal, José Medeiros (PPS), foi colocado no lugar de Viana, na primeira suplência.
O impasse se arrasta desde o ano passado. O relator do processo da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), José Blaszak, à época da polêmica pediu a realização de uma perícia grafotécnica na ata, porém a ata que está protocolada no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT) é cópia.
A possível fraude na ata foi alvo de ação movida pelo ex-deputado Carlos Abicalil (PR), terceiro colocado nas eleições ao Senado de 2010, que alega que houve fraude na ata, uma vez que o documento de troca na ordem dos suplentes não teria sido assinado por todos os representantes dos partidos na coligação.
Para o grupo de Taques, não há fraudes, mas sim um equívoco na hora de fazer a troca de nomes. Viana acredita que houve descuido por parte da assessoria jurídica, responsável pela elaboração da ata.