A Gazeta
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) é quem vai analisar as duas queixas-crimes movidas pelo candidato Pedro Taques (PDT), da coligação Coragem e Atitude pra Mudar, para que o também candidato José Geraldo Riva (PSD) se abstenha de citá-lo no caso Cooperlucas e Ararath. A juíza Ana Cristina Mendes, que acumula o Juizado Especial Criminal e a Justiça Eleitoral, determinou no dia 22 de agosto a remessa do processo para o TJMT, pois Riva goza de foro privilegiado por ser deputado estadual.
Na ação, a defesa de Taques informou que Riva, durante uma reunião no dia 11 de agosto com o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), teria caluniado e difamado o adversário quando disse: “Agora, ninguém nunca saiu por aí questionando porque o doutor Pedro Taques pegou um processo de um rombo de mais de R$ 230 milhões de uma cooperativa e guardou em uma gaveta, deixou prescrever. Isso não é corrupção?”.
Para a defesa do senador, o deputado caluniou e difamou Taques como pessoa e também quanto funcionário público. Taques quer impedi-lo de mencionar ele no caso, pois era procurador-chefe do Ministério Público Federal à época e não teria tido nenhuma atuação nestes autos.
Em outra ação, Taques busca impedir Riva de citá-lo como investigado na operação Ararath. A magistrada novamente reconheceu a incompetência do juízo e remeteu o processo para a segunda instância. Na ação, a defesa questiona o candidato Riva por entrevista a um programa televisivo. Ao ser questionado pelo entrevistador, afirmou que o senador Pedro Taques bem como a esposa dele, Samira Martins, são investigados na operação Ararath.
Eles afirmam que não foram indiciados e comprovam o mesmo por meio de certidões expedidas pelo Ministério Público Federal. Por isso, quer garantir na Justiça que o deputado não possa propagar acusações que relacionem Pedro Taques e Samira Martins como investigados na operação Ararath.