EFEITOS ARARATH Silval diz que fala de Rodrigo Janot foi infeliz

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Sobre as declarações do procurador Geral da República, Rodrigo Janot de que poderia haver novas prisões na Operação Ararath, da Polícia Federal, por que dois investigados estão mantendo contato, o governador Silval Barbosa (PMDB) disparou que ele “conversa com quem quiser”.

O chefe do Executivo estadual disse ainda que o procurador foi infeliz em sua fala e afirma estar tranquilo em relação a Operação, que prendeu seu ex-secretário chefe da Casa Civil, Eder Moraes (PMDB), que segue confinado desde o dia 20 de maio, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília,
Durante sua passagem por Cuiabá, Janet disse que se for confirmado que dois investigados estão mantendo contato, o Ministério Público Federal (MPF), deve pedir a revogação de medida cautelar e de prisão preventiva.

“Ele fala em investigados, eu não sei quem são e não posso falar por analogia. Eu quero trabalhar no fato concreto. Avalio que a declaração dele foi infeliz, veio aqui no estado, não sei por qual o objetivo. Mas eu confio nas instituições. Estou super tranquilo em relação a todas as investigações. O terrorismo que fizeram na minha casa (busca e apreensão). Mas eu não estou proibido de falar com ninguém. Eu falo com quem eu quiser. Quem tem restrições de falar com alguém hoje é o deputado estadual José Riva (PSD)”.

Barbosa falou também sobre a intimação ao qual ele foi arrolado como testemunha de defesa de Eder Moraes. Questionado sobre o que deve ser baseada a argumentação dele no dia da audiência, marcada para o dia 24, na sede da Justiça Federal, ao qual Moraes participará por vídeo conferência, Barbosa disse ainda não saber. “Não sei, por que eu não sei o que vão me perguntar. Fui intimado pela defesa dele como testemunha e não tenho preocupação nenhuma em participar”, finalizou.

Vale destacar que o ex-governador e atual senador, Blairo Maggi (PR) também foi arrolado como testemunha em favor de Eder Moraes, que foi secretário de Estado de Fazenda, nos dois mandatos do republicano a frente do Palácio Paiaguás. Maggi também foi citado nas investigações.

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