Falso surto de H1N1 causa confusão nos postos de saúde

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Letícia kathucia/ GD


Uma falsa notícia, disseminada por aplicativos de troca de mensagens via celular, de que Cuiabá e Mato Grosso passam por um surto de H1N’ causou correria às unidades de saúde. Alguns postos de saúde de Cuiabá e Várzea Grande chegaram ficar superlotados na tarde desta sexta-feira (6). Em alguns casos, a Polícia Militar chegou a ser acionada. As secretarias de Saúde do município e do estado negam a informação, classificada como ‘boato’.

Alguns moradores de Cuiabá ficaram assustados com a notícia, que foi espalhada por redes sociais, de que em Cuiabá e Várzea grande estaria acontecendo um surto da Gripe H1N1. O suposto problema não estava sendo divulgado porque o governo não estaria permitindo, temendo eventuais desgastes por conta da Copa do Mundo. Diante disse os moradores se deslocaram rapidamente aos postos de saúde, exigindo que fossem vacinados, mesmo não fazendo parte do grupo prioritário.

As unidades ficaram superlotadas, gerando tumultos e confusões. A Polícia Militar chegou ser acionada em alguns estabelecimentos para conter os pacientes que estavam desesperados. A assessoria da Secretaria do estado de Mato Grosso garante que o “surto” é falso. 

No estado de mato Grosso foram registradas até o momento 42 notificações da doença H1N1, sendo 14 casos confirmados e 4 mortes entre janeiro e junho deste ano. A Prefeitura de Cuiabá também nega o surto na capital. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu que a mensagem que circula nas redes sociais, de que muita gente já havia morrido e um bairro estaria em quarentena devido à proliferação da doenç,a é falsa.

A prorrogação da campanha de vacinação contra a influenza para o dia 15 de junho, também contribuiu para a preocupação das pessoas. Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, deverão ser vacinadas apenas as pessoas que fazem parte do grupo prioritário, no qual estão incluídas crianças de seis meses a cinco anos de idade; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.

Ainda segundo a prefeitura para a população de Cuiabá foram disponibilizadas 119.483 doses da vacina e a meta é atingir 80% deste total. Até o momento, foram vacinadas somente 80 mil pessoas, e a vacina não está disponível para toda a população nos postos de saúde. A liberação para pessoas que não fazem parte do grupo prioritário só irá ocorrer a partir do momento em que a meta for alcançada e se houver sobra de vacinas.

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