Anvisa aprova 3 pedidos para importação de remédio derivado da maconha

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Segundo a agência, nove famílias fizeram pedidos para receber o medicamento

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu nove pedidos de importação de medicamentos que contém o Canabidiol, remédio composto por uma substância derivada da maconha. Segundo a Anvisa, três dessas nove solicitações de importação já foram autorizadas.

Embora a comercialização de medicamentos com esta substância ainda seja proibida no Brasil, os pacientes que tenham a prescrição para utilizar esse remédio podem abrir um pedido junto à Anvisa para importá-lo.

De acordo com a agência, isso é necessário porque medicamentos sem registro no País não contam com dados de eficácia e segurança registrados na Anvisa. Por isso, cabe ao profissional médico a responsabilidade pela indicação do produto, juntamente com sua dosagem e forma de uso.

Morte

Neste domingo (1) morreu o pequeno Gustavo Guedes, de um ano e quatro meses, que tinha a prescrição para utilizar o remédio. O menino era portador da síndrome de Dravet, que provocava crises de ataques epilépticos.

Na última quinta-feira (29), a mãe de Gustavo Guedes, Camila Guedes, assistiu à audiência da Anvisa sobre a liberação do Canabidiol da lista de controle especial. Um pedido de vista de um dos conselheiros adiou a decisão que ainda não tem previsão para sair.

Segundo a Anvisa, A presidência da Anvisa determinou a abertura de um processo de investigação sobre o caso de Guedes. Em nota, a Anvisa afirmou que autorizou, no dia 17 de abril, a família do menino a importar, em caráter excepcional, um medicamento contendo Canabidiol visando o controle de crises de epilepsia

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