Nayana Bricat/GD
Após oficializar o apoio a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo de Mato Grosso, o presidente do PSDB, deputado federal Nilson Leitão (PSDB) afirma que a situação será delicada se a presidente Dilma Rousseff subir no palanque da coligação em Mato Grosso, já que Taques e integrantes do partido fazem oposição à presidente.
“O que nos uniu foi exatamente isso. O presidente do PSDB nacional Aécio Neves tem feito um trabalho para que essa aliança ocorra de forma tranqüila. Quando me reuni pela primeira vez com Taques e Aécio Neves foi pedido que não houvesse a presença de Dilma no palanque, já que precisamos justificar nosso discurso”, comenta o parlamentar.
Leitão afirma que o eleitor, no caso o principal alvo dos pré-candidatos, não pode ter a inteligência afrontada. “Pedro Taques, apesar de ter seu partido na base de Dilma, faz um papel independente no senado combatendo as irregularidades cometidas pelo do PT”.
O deputado explica que o “namoro” entre os partidos começou há um ano. “Estamos tentando fazer com que isso venha se consolidando para quando chegar à convenção tudo esteja organizado. Teremos uma reunião no próximo dia 5 para discutir a questão da coligação nas proporcionais e também o encaminhamento para fechar as chapas majoritárias. O que nos une é o grupo de oposição já que queremos combater o grupo que está no governo”.
