Dilma agradece PT durante formalização de pré-candidatura

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Para abafar o ‘volta, Lula’, cúpula do partido demonstrou apoio a presidente

A presidente Dilma Rousseff agradeceu a confiança do PT durante a formalização de sua candidatura à reeleição na noite desta sexta-feira (2), em São Paulo.

— Recebo a missão honrosa e desafiadora que é ser pré-candidata do PT à Presidência — disse, durante a abertura oficial do 14º Encontro Nacional do partido, que no Centro de Convenções do Anhembi.

Dilma agradeceu o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pouco antes fez um discurso defendendo a candidatura dela.

— Foi o compromisso com o povo brasileiro que nos uniu, esse compromisso não se quebra — afirmou a presidente dirigindo-se ao seu antecessor.

A presidente disse ainda que quando Lula assumiu o Brasil “era um”. “Quando deixou (o governo) o Brasil era muito melhor, com imensa autoestima”, afirmou. Dilma disse que essa nova realidade criou desafios quando ela chegou ao poder.

— Quando o sucedi, eu tinha uma tarefa fantástica — disse.

Dilma chamou o antecessor de “lenda” e falou que quando recebeu a faixa presidencial de suas mãos, não viu “peso nos seus ombros”, pois sabia e acompanhou o bom trabalho que havia sido feito. A presidente agradeceu também o apoio da militância e aos partidos aliados.

A presidente citou o período de crise e exaltou políticas feitas durante o governo petista.

— Enfrentamos a crise apostando no futuro do Brasil, na força da nossa economia, no processo de distribuição de renda — afirmou.

Citando os programas Mais Médicos, Pronatec e Minha Casa, Minha Vida, Dilma disse ainda que o governo fez muito. Ela anunciou ainda que já está em elaboração o Minha Casa, Minha Vida 3.

Bolsa Família

Dilma defendeu o aumento de 10% no Bolsa-Família e afirmou que a oposição só fala no programa assistencial durante o período eleitoral.

— Reajustei em 10% o Bolsa-Família de modo a assegurar que todos fiquem acima da linha da pobreza — disse.

Segundo Dilma, a oposição levanta dúvidas a respeito do reajuste, mas só se lembra do programa nas eleições. “Passado o período eleitoral, para eles, o Bolsa-Família não existe.”

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