TJ arquiva investigação de fraude no VLT

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso arquivou investigação do Ministério Público Estadual (MPE) para apurar suposto crime de improbidade administrativa que, em tese, teria ocorrido na contratação do consórcio responsável pela construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O trabalho dos promotores partiu da informação, divulgada na imprensa, de que os vencedores da licitação teriam pago propina de R$ 80 milhões a integrantes do governo.

A decisão foi proferida pelo presidente do TJ, desembargador Orlando Perri, atendendo pedido dos promotores de Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Os membros do MPE afirmaram não terem encontrado provas suficientes para caracterizar um crime e nem a autoria dele. O crime em questão seria a fraude no processo licitatório com o pagamento de propina no valor de R$ 80 milhões.

A informação foi divulgada pelo jornalista Vinícius Segalla, do Portal UOL, que nas matérias disse ter ouvido a informação do então assessor especial do vice-governador Chico Daltro (PSD), Rowles Magalhães. No entanto, segundo os promotores, o repórter não conseguiu provar a existência da conversa, negada por Magalhães.

Outro ponto investigado pelos promotores era a existência de um vídeo, em que um secretário de Estado apareceria entregando envelopes com dinheiro a representantes de uma das empresas integrantes do consórcio vencedor. As imagens, citadas por Segalla em uma das reportagens, nunca chegaram às mãos dos promotores.

Além da investigação do Gaeco, a Polícia Civil também foi acionada para apurar a denúncia de Segalla. O inquérito corre em segredo de Justiça e ainda não foi concluído.

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