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Recentes conversas com lideranças do grupo de oposição, o PP poderá romper com o grupo da base aliada ao governo Silval Barbosa (PMDB) e caminhar com o grupo do senador e pré-candidato ao governo, Pedro Taques (PDT). O presidente regional da sigla pedetista, deputado Zeca Viana reuniu-se nesta quarta-feira (26), com o presidente da legenda progressista, deputado Ezequiel Fonseca, para uma possível aproximação.
Viana convidou o PP para compor no arco de aliança da oposição, sob a alegação de que ambos os partido possuem os mesmos ideais. Acontece que a bancada pepista na Assembleia Legislativa, que conta ainda com o deputado Antônio Azabmuja, deixou em definitivo o governo Silval e hoje é bloco independente na Casa.
A crise entre PP e governo começou após negativa do governador em destituir na época, o então secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues, indicado pelo próprio partido. Os deputados progressistas alegaram falta de diálogo. Em críticas mais acentuadas, Azambuja, chegou a dizer na tribuna da AL, que o PP não seria responsável pela ingerência na pasta de Saúde ou pelas mortes que acontecem por falta de gestão. Com isso, o PP optou por rompe a ligação com o governo.
Nesse sentido, o PDT aproveitou a brecha, uma vez que a oposição vem “namorando” outros partidos da situação, tendo em vista os recentes diálogos com o PR. O grupo, para persuadir os republicanos, chegou a oferecer a vaga ao Senado, para o deputado federal, Wellington Fagundes, presidente da legenda republicana, que não esconde seu desejo de entrar na disputa pela vaga a senatoria.
“Já vínhamos conversando em outras oportunidades e vamos continuar dialogando, como se diz, começamos um ‘namorico’, o objetivo agora é que ele se torne mais sério, estamos trabalhando para que aconteça”, disse Viana sobre as conversas com o PP.
Ezequiel frisou que estará estudando com as demais lideranças do PP uma possível aliança para o pleito eleitoral deste ano. “Estamos dialogando com outros partidos, pois o atual quadro político está complexo e precisa ser analisado de forma minuciosa”.
O progressista defendeu que o PP é reconhecido em todo estado e cultiva boa relação com diversos partidos e por isso não há nenhum obstáculo que impeça a legenda de fazer alianças com as siglas.