Silval diz que candidatura depende de composição nacional

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Governador admite que tem vontade de disputar, mas também de concluir o mandato

Tony Ribeiro/MidiaNews

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O governador Silval Barbosa diz que a eleição para o Senado não será fácil

LAÍSE LUCATELLI
Midianews

O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que a decisão sobre sair ou não candidato nas eleições deste ano depende da composição nacional envolvendo o PMDB e o arco de alianças que sustentará a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). 

Ainda em dúvida entre concluir seu mandato e sair em abril para disputar as eleições, o governador destacou o peso da aliança nessa decisão. 

Em Mato Grosso, até o momento, um bloco formado por nove partidos governistas ensaia uma coligação – PMDB, PT, PSD, PR, PROS, PC do B, PP, PRB e PSC. 

“Ainda não está nada certo sobre a minha candidatura. Depende de um conjunto. Se fechar o arco de alianças conforme nós esperamos que feche, eu fico no Governo com a maior tranquilidade. Me sinto confortável para isso”, afirmou. 


“É uma composição que não depende só de Mato Grosso. É uma verticalização, e a discussão vem a nível nacional. Temos que considerar quem vai estar na base da Dilma, como vamos compor aqui no Estado”, observou. 

Silval admitiu que, ao mesmo tempo em que tem vontade de concluir o mandato até 31 de dezembro, quando poderá entregar muitas das obras que começou, também sente vontade de se candidatar, pois gosta de disputar eleições. 

O prazo para desincompatibilização, nesse caso, é até 5 de abril. 

“Eu tenho vontade de realizar e contribuir. E fui eleito para governar por quatro anos. Isso é o que mais me motiva a concluir o meu mandato. Mas, eu vou sentir se eu não puder participar da disputa eleitoral, também, porque eu gosto de participar de eleição”, disse. 

Eleição difícil 

O governador descartou a possibilidade de se candidatar a qualquer outro cargo que não seja o de senador, candidatura que é considerada natural para ex-governadores. Ele disse, também, que tem consciência de que não será uma disputa fácil. 

Neste ano, estará em aberto somente uma das três cadeiras que o Estado ocupa no Senado Federal – a que hoje é ocupada por Jayme Campos (DEM), que admite disputar a reeleição pelo grupo oposicionista. 

“Não existe eleição ganha antes de começar e nem eleição fácil. Muitos saem candidatos em um momento favorável falando que a chance é muito boa, mas toda eleição tem seus complicadores e é difícil. Todo processo eleitoral exige muito trabalho e muita dedicação”, afirmou Silval.

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