O governo brasileiro tem 40 dias, a patir da prisão de Henrique Pizzolato, para requerer a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, informaram autoridades italianas. A Procuradoria-Geral da República já trabalha na tradução dos papéis para fazer o pedido.
Pizzolato foi preso na quarta (5), em Maranello, Itália, após fugir do Brasil para não cumprir a pena de 12 anos e sete meses de prisão definida no julgamento do processo do mensalão.
Mais cedo, a polícia de Modena admitiu que existem brechas legais para a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão.
Foi a primeira vez que autoridades do país sinalizam a possibilidade. Nessa quarta, por exemplo, a Justiça italiana repetiu que o ex-diretor era “apenas um italiano preso na Itália por causa de documentos falsos”.
Apesar do posicionamento da polícia, a decisão cabe a um procurador de Bolonha, que vai avaliar o caso a partir do momento em que o governo brasileiro encaminhar a solicitação de extradição.
O pedido formal precisa ser feito pelo STF (Supremo Tribunal Federal).