Foram levados na noite desta sexta-feira (22) para o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) o delegado João Bosco de Barros e a esposa dele, a investigadora Gláucia Cristina Moura Alt. Eles tiveram a prisão preventiva novamente decretada pela Justiça por coação de testemunha no curso do processo.
O novo mandado foi expedido pela juíza da Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado, Selma Rosane Santos Arruda, após o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) ter apresentado novas provas.
Manter contato com testemunhas era uma das proibições impostas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso quando transformaram a prisão anteriormente decretada em prisão domiciliar. Os 2, além de presos, seguem afastados dos cargos.
Bosco e Gláucia são acusados pelos crimes de associação para o tráfico de drogas e corrupção passiva. As investigações alegam que os 2 protegiam traficantes de uma quadrilha em troca de dinheiro.