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A polícia investiga incêndio na Escola Antônio Clarismundo Scheffer, em Sapezal (480 km a Noroeste de Cuiabá) que por dois dias seguidos foi alvo de vândalos. Nas noites do sábado (16) e domingo (17), pessoas ainda não identificados, atearam fogo em salas da escola.
Segundo informações da delegada do município, Cinthia Cupido, vândalos invadiram a escola no sábado, no período da tarde, arrombaram um depósito de materiais de limpeza e furtaram 15 caixas de álcool, material que mais tarde seria usado para o crime. No domingo (17), mais uma vez, a escola foi invadida e duas salas foram incendiadas. Com o fogo se alastrando, janelas explodiram e populares ligaram para a Polícia Militar informando o ocorrido.
Policiais se deslocaram até a escola e constatando a veracidade da situação, pediram reforços para controle do fogo. Após isso, o que restou foi apenas um amontoado de livros e cadeiras queimados.
A delegada responsável pelas investigações, afirmou que ainda nesta terça-feira (19) vai à escola para maiores esclarecimentos e apuração dos fatos. Já que para ela a relato do fato está mal elaborado. “Estou indo nesta tarde escola, quero conversar com o vigilante, que mesmo estando de plantão na noite de sábado disse não ouvir e nem ver nada de diferente e com a diretora que só abriu um boletim de ocorrência na segunda-feira (18). As informações não estão claras, quero saber porque demoraram tanto para acionar a polícia.”
A delegada ainda afirmou que no domingo a polícia realizou rondas nas proximidades da escola no intuito de localizar os suspeitos, porém não obteve sucesso.
Lilihan Camilote é diretora do bloco 1 da escola e explicou porque o vigia não avisou a polícia no primeiro dia de incêndio. “Nos finais de semana não fica ninguém aqui na escola, além do vigilante. Ele não avisou a polícia porque a escola é muito grande, tanto que é dividida em 2 blocos. A guarita que ele estava é muito distante do local em que colocaram fogo e ele não percebeu nada de estranho.
Ela ainda afirma que não há motivos para terem incendiado a escola. “Não vejo explicação para o que aconteceu aqui. Eu mesma não tenho suspeito algum, e só nos resta agora esperar o resultado das investigações”.
Ivete Maria Leite, que é diretora do bloco 2 da escola municipal informou que o sistema de câmeras de segurança está desativado desde o início desse ano. “As câmeras foram retiradas a partir da gestão atual, já tem quase um ano. Por este motivo não foi possível identificar ninguém, ainda mais que os incêndios aconteceram à noite.”