VILA BELA Homem mata ex-mulher a facadas por ela se recusar a reatar casamento

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Welington SabinoGD

Após matar a ex-mulher a facadas na noite deste domingo (03), em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a oeste de Cuiabá), Eronildo Bispo de Oliveira, 42, conhecido por Tito, se entregou à Polícia Civil e confessou o crime, friamente, narrando todos os detalhes. Alegou que estava separado há cerca de 15 dias e ela se recusava a reatar o casamento. A vítima Luciane de Melo, 35, era professora e o crime praticado com requintes de crueldade causou comoção na cidade de 15 mil habitantes. O assassino confesso foi indiciado pelo delegado Carlos Bock pelo crime de homicídio qualificado e está preso numa cela isolada para não ser linchado, pois a população está revoltada.

Na noite do crime, o suspeito saiu de sua casa com uma faca escondida na cintura e foi até a residência de sua ex-mulher para conversar. Diante da negativa de volta, Eronildo pegou Luciane pelo braço e a levou para um terreno baldio próximo. No local, desferiu um golpe de faca na região peitoral da vítima, que morreu imediatamente. Segundo o delegado do caso, as agressões e discussões eram constantes no relacionamento do casal. Vários boletins de ocorrências registrados anteriormente. O casal tinha 2 filhas que depois do crime ficaram sob a guarda de parentes.

Tito se entrou na delegacia minutos depois de após assassinar friamente a companheira. “Ele disse que se sentiu a vontade para se entregar e demonstrou estar arrependido”, disse o delegado Carlos Bock, através da assessoria de imprensa. No depoimento ao delegado, Eronildo disse que estava separado há quase 2 semanas e desejava reatar o casamento. Porém Luciane estava irredutível e se recusava a voltar.

Eronildo está em uma cela reservada da delegacia da Polícia Civil até o término dos procedimentos policiais, para garantir a integridade física dele. “A população ficou revoltada diante da crueldade e pela forma que a professora foi morta”, disse o delegado que vai representar pela prisão preventiva do assassino ao Judiciário.

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