Professores suspendem greve e retomam aulas nesta sexta-feira

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Marianna Marimon/GD
OTMAR DE OLIVEIRA

Por unanimidade, professores suspendem greve

Em assembleia geral realizada nesta quinta-feira (17), o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) decidiriam suspender a paralisação que já acontecia há mais de dois meses na educação estadual.Por unanimidade, o Sintep decidiu suspender a greve, mas, o indicativo será mantido até que o projeto com aproposta do governo do Estado seja encaminhado à Assembleia Legislativa e devidamente aprovado. Com isto, as aulas retornam nesta sexta-feira (18).

A greve durou dois meses, dos quais, o governo do Estado demorou um mês para apresentar uma proposta para a categoria. Mas, a proposta não agradou devido aos prazos apresentados, já que receberiam a partir de 2014, reajuste de 5% acima da inflação e pagamento das horas-atividades.

O governo garantia que não havia como ceder para este ano o reajuste, pois, não havia previsão orçamentária para tal, que causaria impacto de R$250 milhões na folha de pagamento.

Para tentar contornar a situação que deixou mais de 500 mil alunos sem aulas e paralisou cerca dos 38 mil profissionais da rede de educação estadual, o governo apresentou nova proposta na última terça-feira (15), e cedeu no sentido de antecipar para março de 2014, o pagamento dos 5% de ganho real, que eram previstos para maio.

OTMAR DE OLIVEIRA
Presidente do Sintep, Henrique Lopes, esteve à frente das negociações com o governo

O governo também se comprometeu a pagar 40% da hora-atividade aos professores interinos no próximo ano, outros 30% em 2015 e elevando para 70% o valor da verba, à fim de incorporar em 100% o salário dos servidores contratados, que não são contemplados.

Apesar de suspender a greve, o indicativo permanece e só será retirado após a votação em plenário da Assembleia Legislativa, da proposta apresentada pelo governo.

Presidente do Sintep de Mato Grosso, Henrique Lopes pontuou que a última reunião realizada foi a primeira vez que a negociação havia avançado. “Esta contraproposta que mais se aproxima das reivindicações da classe”, disse.

A proposta do governo manteve o principal ponto que é dobrar o salário dos servidores no período de 10 anos, até o ano de 2023.

A última negociação foi apontada pelos secretários de Administração Francisco Faiad e de Educação, Rosa Neide, como sendo o “limite da disponibilidade do governo em oferecer os reajustes e atender as reivindicações”.

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