Greve da educação pode acabar hoje

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Gazeta Digital

foto- Ascom AL


Mais uma rodada de negociação acontece hoje (2) à tarde, no Palácio Paiaguás, entre a Assembleia Legislativa, o Governo do Estado e o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público – Sintep/MT para por fim a greve dos professores que já dura 52 dias.

O assunto foi tratado entre deputados e representantes dos professores grevistas. Eles estiveram reunidos, nesta quarta-feira (02) pela manhã, na presidência da Assembleia Legislativa, para definir uma reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB) no Palácio Paiaguás.

De acordo com o deputado José Riva (PSD), os atores – Assembleia Legislativa, Governo e Sintep – têm que sentar à mesa e conversar e, com isso, buscar o entendimento que seja plausível à sociedade, à categoria dos professores e ao Governo do Estado.

“Essa greve envolve milhares de pessoas e, por isso, está mais que na hora de ser encerrada. Mas é preciso bom senso e que haja entendimento entre as partes. Eles querem discutir alguns pontos da proposta. O Sintep não rejeitou a proposta do governo, mas existem alguns pontos que precisam ser discutidos”, disse Riva.

O presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes Nascimento, afirmou que a categoria acatou parte da proposta formulada pelo governo do Estado, mas quer que o governo faça novas propostasapresentadas à categoria na semana passadas.

“A categoria quer integralizar o que é de 2013 em 2013. Se é dez anos, não tem que começar em 2014, temos que começar em 2013. Mas se o governo tem uma proposta para 2014, então, que ela começa a valer em janeiro e não em maio. É essa a discussão que agente quer fazer com o governo no sentido de avançar qualitativamente “, afirmou Nascimento.

O presidente do Sintep disse ainda que a categoria quer acabar com a greve, mas o governo, segundo ele, não tem demonstrado interesse em avançar uma vÍrgula. “É preciso ter mais responsabilidade na negociação. A atitude de cortar o ponto dos professores só acirrou os ânimos da categoria. A nota publicada pelo governo foi infeliz. Sabemos que ambas as partes precisam ceder, mas o governo não demonstra esse interesse”, afirmou Henrique Lopes.

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