Marcelandianews
Após o término da greve dos profissionais da educação da rede estadual do município de Marcelândia, na última quinta-feira (19), que durou aproximadamente 40 dias, é hora de volta às aulas. Nesta segunda-feira (23), os colégios estaduais voltam a funcionar com 100% dos professores.
A orientação da Secretaria Estadual de Educação para aqueles municípios que decidiram voltar as atividades é que diretores, professores e o colegiado escolar, elaborem o calendário de reposição de aulas do ano letivo de 2013.
Uma das alternativas viáveis para as escolas conseguirem cumprir a reposição dos dias paralisados, é a utilização dos sábados e prorrogação das aulas até os meses de janeiro e fevereiro de 2014.
De acordo com a presidente da (sub-sede do Sintep/MT) Elizabeth de Rossi Scarpin, a categoria estará de olho, podendo voltar a paralisação. Pelas ruas de Marcelândia é possível ver um grande número de estudantes que voltam a sua rotina normal.
Em assembleia geral na últma sexta-feira (20) os trabalhadores da educação da rede estadual de ensino deliberaram pela continuidade do movimento grevista. A proposta encaminhada na semana passada pelo Executivo foi apreciada, debatida e os profissionais acataram parcialmente o documento. Para a categoria é possível que o governador avance na proposta e atende a pauta dos trabalhadores.
A contraproposta, que será enviada ao Executivo, comunicará a deliberação da assembleia com os apontamentos em relação à remuneração salarial e à hora-atividade dos interinos.
Conforme o documento, o Governo assegura ganho real de 5% em maio de 2014, mais 6% em 2015 e 7,69% anuais, de maio de 2016 a maio de 2023.
Outro ponto proposto é aplicar 1/3 da hora-atividade aos professores contratados em 2014, metade em 2015 e a totalidade em 2016.
A categoria discordou da proposta de parcelamento em 3 vezes do pagamento da hora-atividade e cobrou a imediata aplicação do direito dos trabalhadores. O tempo para aos profissionais para planejamento de aula, pesquisa e correção de trabalhos, é um direito que foi extinto em 1992 pelo governador Jaime Campos e desde então não pode mais ser gozado pelos contratados. Os trabalhadores consideram que a luta é legal e a hora-atividade não pode ser mais prorrogada.