Silval mantém indefinição sobre candidatura ao Senado em 2014 e admite voltar a ser garimpeiro

Data:

Compartilhar:

Olhar direto – Ronaldo Pacheco

Foto: Ednilson Aguiar/Secom-MT



Dentro de poucas semanas, tão logo tenha início o período de chuvas torrenciais em Mato Grosso, o governador Silval Barbosa (PMDB) terá melhores condições de decidir sobre a sua saída para disputar uma cadeira no Senado da República ou sua permanência para concluir o mandato até 31 de dezembro de 2012. E, entre os principais empecilhos, está o atraso nas obras da Copa do Pantanal Fifa 2014 e o MT Integrado, com pavimentação em mais 40 municípios.

“Alguns ficam cobrando uma posição imediata de minha parte [sobre candidatura], mas nem mesmo eu sei”, argumenta ele. Silval assegura que, se for preciso, encerra o mandato e depois volta à sua antiga atividade: a exploração mineral. 

“Vocês [da imprensa] não dizem que sou garimpeiro? Então, se necessário, cumpro o mandato até dezembro de 2014 e, depois, vou trabalhar na minha área de origem, que é o ramo da mineração”, justifica ele.

Silval sabe que, sem entregar as obras da Copa do Pantanal, dificilmente terá musculatura para pleitear um mandato de senador, principalmente com adversários do porte do senador Jayme Campos (DEM) e do deputado federal Wellington Fagundes (PR), além da ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB) e de outros que vão entrar no páreo.

“Alguns querem antecipar a eleição. Eu, não! Só vou discutir isso na hora certa: em abril de 2014. Até lá, vou honrando a missão que me foi dada nas urnas, pelo eleitorado de Mato Grosso, que é governar para todos, principalmente para os mais pobres”, afiança ele.

Silval Barbosa pretende deixar a própria reforma do Secretariado para março de 2014, quando poderá deixar ou não o cargo para disputar o Senado. 

Todavia, até o final deste ano Silval o sinal se vai deixar o governo para disputar um cargo eletivo ou se vai ficar até o final do mandato. 

A origem

A família Barbosa atua até hoje no ramo, em Mato Grosso e no Sul do Pará. As companhias de mineração são tocadas por Antônio da Cunha Barbosa, irmão de Silval, e pelo médico Rodrigo Barbosa, seu filho. Saiu do garimpo a raiz da fortuna atual da família Cunha Barbosa, que envolve conglomerados de veículos de comunicação, fazendas, agroindústrias e companhias de mineração.

Caso Silval saia do governo para ser candidato, Rodrigo Barbosa também será candidato: está certo que irá pleitear uma cadeira na Assembleia Legilativa.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas