Os laudos da investigação da morte da família Pesseghini foram entregues à polícia nesta sexta-feira (30). Para os peritos do caso, apesar de se tratar de um caso comovente e aparentemente complexo, a execução das perícias teria sido bastante simples em função do cenário que foi observado na casa em que os corpos foram encontrados, no dia 5 deste mês, na Vila Brasilândia, zona norte de SP.
De acordo com a perícia, o local do crime não foi contaminado, apesar da grande presença de policiais militares na casa. Os corpos também não teriam sido mexidos, o que ajudou na identificação da sequência e hora das mortes.
O pai, a mãe, a avó e a tia-avó de Marcelo não teriam sido dopados, como se suspeitava no início. A perícia também não encontrou resíduos de pólvora nas mãos do garoto e nem nas luvas de borracha, encontradas no carro da mãe.
As análises também teriam demonstrado que a posição em que Marcelo Pesseghini foi encontrado junto com a arma e a trajetória do tiro condizem com situações de suicídio. O pai do garoto havia bebido antes de ser morto.
Na próxima semana, a polícia pretende ouvir mais dois policiais. Mas a análise dos laudos pela polícia pode exigir que mais pessoas ainda sejam ouvidas, mesmo quem já prestou depoimento.
