Uma equipe formada por alguns dos melhores detetives da Scotland Yard, a polícia britânica, vem revisando o caso de Madeleine McCann, a menina desaparecida há seis anos em Portugal, sob ordens do primeiro-ministro David Cameron.
Segundo informações do tabloide britânico Daily Mail, o grupo já identificou 20 suspeitos potenciais, entre eles vários britânicos.
Um dos suspeitos é o suíço Urs Hans Von Aesch, de 67 anos, um pedófilo que sequestrou e assassinou uma menina de cinco anos de idade, menos de três meses depois de Madeleine desaparecer.
Von Aesch se se matou após abusar sexualmente e envenenar Ylenia Lenhard que, assim como Madeleine, era loira e de olhos azuis.
A Interpol, polícia internacional, entrou em contato com autoridades portuguesas duas vezes para falar sobre Von Aesch, mas as informações sobre possíveis ligações dele com o caso de Madeleine não foram seguidas pela polícia de Portugal.
Dois outros suspeitos de abuso infantil, que estavam na região onde Madeleine desapareceu, também estão na lista da Scotland Yard, juntamente com funcionários do hotel e caminhoneiros.
Recentemente, os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, afirmaram que a descoberta das três jovens sequestradas por cerca de uma década em Cleveland, nos Estados Unidos, renovou as esperanças de que a menina ainda esteja viva.
No dia 4 de maio deste ano, os pais de Madeleine compareram a uma cerimônia que marcou seis anos do desaparecimento da garota. Kate e Gerry se juntaram a cerca de 50 pessoas que acenderam velas e colocaram flores em homenagem a garota no memorial de guerra da vila de Rothley, no condado de Leicestershire, na Inglaterra.
Madeleine McCann desapareceu em 2007, poucos dias antes de seu aniversário de 4 anos, quando dormia no quarto de um hotel de Praia da Luz, onde a família passava férias em Portugal.
Naquela noite, os pais colocaram a menina para dormir junto de seus irmãos, antes de sair para um jantar com amigos a apenas 120 m do quarto.
Os pais estão convencidos de que a filha foi sequestrada, mas ela nunca foi encontrada. Depois de 14 meses de uma investigação controversa, Justiça portuguesa declarou o caso encerrado, enquanto a polícia britânica decidiu reabrir o caso em março de 2011, após apelos diretos da família a David Cameron.