Agora é oficial. Animais de estimação podem diminuir risco de doenças cardíacas

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Segundo a revisão realizada pela Associação Americana de Cardiologia, os benefícios são mais evidentes para donos de cães



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Foto: Marcelo Camargo/ABr
hor amigo. De companhia à receita para evitar doenças cardíacas
hor amigo. De companhia à receita para evitar doenças cardíacas

Ter um animal de estimação pode reduzir o risco de doenças cardíacas. A afirmação é da Associação Americana de Cardiologia (AHA) em revisão de estudos publicada na revista Circulation.

Segundo o artigo, os benefícios são mais evidentes para os donos de cães. Glenn N. Levine, professor do Baylor College of Medicine, em Houston, Texas, e presidente da comissão que redigiu o artigo, disse que os resultados mostraram que o animal de estimação está associado não só à redução de riscos de doenças cardíacas, mas com o aumento da sobrevida dos pacientes. ” Possuir animais de estimação está definitivamente relacionado com menores níveis de pressão arterial e colesterol, e uma menor incidência de obesidade.”

Em estudo com mais de 5.2 mil adultos, os donos de cães tinham mais propensão em praticar caminhadas do que os integrantes que não tinham cães. Os resultados mostraram, ainda, que 54% dos participantes que eram donos de cães estavam dentro do nível recomendado de atividade física.

Outro ponto destacado pelo estudo é que os animais podem ter um efeito positivo sobre as reações do corpo ao stress. “Em essência, os dados sugerem que provavelmente há uma associação entre a posse de animais e diminuição do risco cardiovascular. O que é menos claro é se o ato de adotar ou adquirir um animal de estimação pode levar a uma redução no risco cardiovascular em pacientes com doença pré-existente,” afirma Levine.

Os pesquisadores alertam que os resultados, apesar de importantes, ainda precisam ser estudados em profundidade. ” Pode ser simplesmente que as pessoas mais saudáveis são os que têm animais de estimação, e não que ter um animal de estimação, na verdade, leva a ou provoca redução no risco cardiovascular. Ainda precisamos responder estas perguntas,” completa Levine.


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