Um novo tratamento promete curar a atrofia vaginal sem a necessidade de uso de hormônios. Trata-se de um laser de CO2 fracionado. Atualmente, mais de 50% das mulheres sofrem com este problema, que aparece geralmente três anos após a menopausa.
De acordo com a médica ginecologista, Vera Lucia da Cruz, a atrofia vaginal é o afinamento da parede vaginal que se caracteriza pela falta de lubrificação e elasticidade da vagina, dores nas relações sexuais e ardência. O problema acontece pela deficiência do estrógeno nesta fase da vida da mulher.
— Hoje, os tratamentos que existem são com base hormonal ou paliativa, com o uso de gel ou cremes vaginais. Já o laser penetra pela mucosa vaginal e, com o calor, estimula a formação de células de colágenos.
Segundo a especialista, que a é primeira a adotar o tratamento em seu consultório particular no País, este “método é muito interessante, pois trata a deficiência sem o uso de hormônio”.
Também professora da Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo, Vera ainda afirma que há um projeto na universidade para se fazer um estudo comparativo entre pacientes que adotariam o tratamento com estrógeno e outro grupo com laser.
O tratamento com laser é feito em duas sessões com intervalos de pelo menos 45 dias entre eles. O preço médio de cada uma delas é R$ 1.200.