Cadeia de Peixoto recebe mutirão da Justiça para acabar com superlotação

Data:

Compartilhar:

A Justiça Estadual em Mato Grosso firmou parceria inédita com o Ministério Público, prefeituras, câmaras de vereadores e entidades da sociedade civil organizada para garantir a construção de três novas celas e acabar com a superlotação na cadeia pública de Peixoto de Azevedo .

Quem está a frente da mobilização é o juiz substituto Darwin de Souza Pontes, da Vara Única da Comarca de Guarantã do Norte .

 Ele tomou frente do projeto porque grande parte da população carcerária de Peixoto de Azevedo é oriunda de Guarantã do Norte. 

A iniciativa também conta com o envolvimento de diversas instituições públicas e privadas do Município de Novo Mundo (785km da Capital). Lions, lojas maçônicas, Rotary, igrejas e empresários estão colaborando com a ação por meio da doação de materiais de construção. As dependências serão construídas pelos próprios reeducandos com aptidão para a construção civil.

Além de planejar a ampliação do espaço físico, os membros do Judiciário também já começaram a fazer mutirão processual no sentido de levantar cada caso e analisar as possibilidades de progressão de regime e eventual concessão de medida cautelar diversa da prisão. Já foram avaliadas individualmente a situação de 14 presos provisórios durante visita à cadeia no dia 30 de abril. 

“Além disso, todos os internos puderam se expressar. As principais reivindicações foram em relação ao prazo de instrução de processos e questões ligadas à necessidade da prisão cautelar”, conta o juiz Darwin. 

A diretora da cadeia Wilian Maria da Silva e os agentes penitenciários também tiveram a oportunidade de fazer suas ponderações e pedidos. A diretora requereu um veiculo para as atividades da unidade prisional, principalmente para o transporte de presos, e os agentes solicitaram armas para fortalecer a segurança no local. Também acompanharam o magistrado na ida in loco à cadeia o promotor Guilherme Ignácio de Oliveira e o assessor do juiz, Thallisson Make Fernandes de Oliveira. (Ascom) 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas