Polícia divulgou o retrato falado de um dos suspeitos de envolvimento no seqüestro da menina Ida Verônica Feliz, 8, na semana passada na região central de Cuiabá.
Retrato foi confeccionado pela perícia e divulgado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), responsável pelas investigações.
O homem, de aparência jovem, usando boné e brinco em uma das orelhas, teria utilizado o celular de uma mulher, na cidade de Matupá (695 km ao norte de Cuiabá) para enviar uma mensagem à família adotiva da menina, dizendo que iria devolvê-la, caso a polícia deixasse as investigações. Do contrário, matariam a criança.
Delegado Flávio Stringueta, chefe da GCCO, disse que a mensagem foi enviada para despistar a polícia. O delegado solicitou auxílio à Interpol, Organização Internacional de Polícia Criminal, nas investigações.
Ida Verônica Feliz foi raptada por 2 homens armados que chegaram até a casa e pediram informações e um copo d’água. A irmã adotiva da menina, Daniele de Siqueira, disse que trancou a porta e foi buscar a água, foi então que o homem apontou a arma para ela e levou a menina. Eles fugiram em um celta branco.
Há várias linhas de investigação, sendo a mais forte que a ação tenha sido financiada pelos pais biológicos da garota, a dominicana Elida Isabel Feliz, 35, e o italiano Pablo Milano Escarfulleri, 46.
Os 2 foram presos no Brasil, pelo crime de tráfico internacional de drogas, ele em Mato Grosso, ela em Santa Catarina, e condenados.
A família que detém a guarda da garota chegou a ser ameaçada há cerca de 3 anos e um irmão biológico dela foi raptado, em Santa Catarina, nas mesmas condições. Informações podem ser repassadas ao disque-denúncia da Polícia Civil, 197.