Composto marinho isolado retarda progressão de doenças pulmonares

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Symplostatin 5 extraído de algas azuis-verdes tem como alvo uma enzima hiperativa em doenças como DPOC, asma e fibrose cística

 
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Reprodução: UFHealthScience
Lilibeth Salvador durante o processo de pesquisa em laboratório
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Lilibeth Salvador durante o processo de pesquisa em laboratório

Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos EUA, isolaram um novo composto marinho que pode levar a melhores terapias medicamentosas para doenças pulmonares.

Conhecido como symplostatin 5, o composto foi extraído de algas azuis-verdes. O composto tem como alvo uma enzima hiperativa na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, síndrome do desconforto respiratório agudo, fibrose cística e outras doenças.

“Esses compostos podem potencialmente oferecer uma nova oportunidade para tratar doenças relacionadas com DPOC e de uma maneira diferente e possivelmente mais eficaz”, afirma o líder da pesquisa Hendrik Luesch.

As terapias atuais aliviam os sintomas de DPOC, mas não retardam a progressão da doença. Apenas um medicamento, Sivelestat, tem como alvo a enzima, chamada elastase, mas ainda não recebeu mais aprovações clínicas.

A elastase é uma enzima que degrada uma série de proteínas. Na DPOC, em que há excesso de atividade da enzima, isto contribui em parte para a lesão pulmonar e inflamação. Os efeitos da elastase sobre estes processos contribuem para a destruição irreversível de tecidos do pulmão, tipicamente observadas em pacientes com a condição respiratória.

Agora, os pesquisadores descobriram que algas azuis-verdes impediram mudanças guiadas pela elastase nas células do tecido conjuntivo dos brônquios.

“Ao inibir essa enzima, bloqueamos um dos jogadores-chave no início da DPOC. Então, nós impedimos a bola de ser retransmitida para outros jogadores envolvidos na progressão da doença”, conclui a pesquisadora Lilibeth Salvador.

UFHealthScience
Composto marinho retarda progressão de doença

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