Adolescente de 14 anos de idade mata o padrasto com um tiro nas costas

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Um adolescente de 14 anos assassinou o padrasto, Francisco Genivaldo Abel Teixeira, de 26 anos, com um tiro nas costas, na madrugada desta terça-feira (8), no bairro Ouro Verde, em Várzea Grande.

O homicídio ocorreu por volta da 0h30. O menor de idade teria contado com a participação de um primo de 16 anos, que teria lhe emprestado um revólver calibre 38.

Aos policiais militares que atenderam a ocorrência, o menor de idade relatou que já tinha desentendimentos com o padrasto, mas que a “gota d’água” teriam sido os vários tapas que levou no rosto.

Conforme informações da polícia, o menor de idade ligou para o primo, que foi a pé até a casa e levou o revólver. O adolescente atirou no padrasto, atingindo-o nas costas. Em seguida, ele e o primo fugiram a pé por uma das ruas do bairro.

O tiro chamou a atenção de vizinhos, que acionaram a Polícia Militar. Ao chegar ao local indicado, os policiais ainda acionaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que constatou a morte.

Quando policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e peritos da Politec foram ao local para iniciar os trabalhos, o adolescente apareceu.

Ao ser questionado o que teria ocorrido, o adolescente não respondeu. Mas, a pedido da mãe, acabou confessando que atirou no padrasto e que contou com a ajuda do primo. 

Os PMs, então, foram até a casa do primo e o detiveram. O adolescente confirmou ter emprestado o revólver usado no assassinato, mas que não estava mais com a arma.

“Vi um carro, pensei que fosse uma viatura da Polícia. Fiquei com medo de ser preso e acabei derrubando a arma não sei bem aonde”, justificou-se.

Os dois adolescentes foram levados à DHPP, onde a delegada plantonista Anaíde Barros preencheu um termo de ato infracional – equivalente ao flagrante. Os dois, então, foram encaminhados para a Delegacia da Infância e Juventude de Várzea Grande.

Os adolescentes poderão ficar internados para o cumprimento de até três anos de atividades socioeducativas no Complexo do Pomeri, em Cuiabá.

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EPISÓDIO 1

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