Pacientes que conseguem uma vaga no Hospital Estadual Lousiete Ferreira da Silva, o Metropolitano de Várzea Grande, especializado em cirurgias ortopédicas e bariátricas, saem de lá satisfeitos com o atendimento que receberam. Administrado pela organização social Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS) desde a inauguração em agosto de 2011, a unidade recebe do Estado pouco mais de R$ 2 milhões por mês para atendimento a consultas, exames e realização de cirurgias.
Até novembro de 2012, realizou-se no Metropolitano 1.070 cirurgias gerais, 1.669 ortopédicas e 254 internamentos clínicos. Jonathan de Proença é um dos atendidos. Envolvido em um acidente de moto, ele fraturou um dos pés. No Pronto-Socorro Municipal (PS) de Várzea Grande, para onde foi levado após a colisão, o motociclista pegou uma infecção que lhe custou o movimento dos dedos. Com o caso agravado, teve que ser encaminhado ao Metropolitano. Como ele, outros 3 acidentados também passaram por problemas na rede pública de saúde.
Um deles ficou no PS de Várzea Grande cerca de 2 meses sem ter o tratamento adequado e outro teve que sair de Sorriso (420 Km ao norte de Cuiabá) para conseguir ser operado. O outro é Diego Melo, que fraturou a tíbia, segundo maior osso do corpo, e está no Metropolitano há cerca de 1 mês passando por vários procedimentos porque, após 24 dias no Pronto-Socorro da Capital, a ferida necrosou. “Se parar para comparar, aqui o tratamento é VIP”, brinca.
O percentual de pacientes satisfeitos com o atendimento do Metropolitano, segundo o diretor do hospital Sidnei Ruaveri, é de 95%, conforme pesquisa de opinião que é realizada todos os meses pelo próprio hospital e é caminhada à Secretaria de Saúde do Estado para controle. De acordo com o administrador, isso se deve à profissionalização da gestão e a capacidade técnica dos médicos, mas também ao direcionamento que é dado ao trabalho. “Temos a consciência de que as pessoas que estão aqui precisam ser atendidas com dignidade e agilidade”.
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