“Sei tudo que ele pode dar a um time, ainda mais ao Boca. Sabemos da sua dimensão: quando coloca a camisa do Boca, joga para o Boca. Será uma peça importante para o clube se voltar, pela situação do time hoje”, definiu o técnico, que perguntou sobre o camisa 10 em suas primeiras conversas com o presidente do Boca, Daniel Angelici.
Bianchi ficou preocupado com a situação. “No primeiro dia, ele me perguntou qual era a situação, se existia alguma objeção. Eu disse que não, que tínhamos tentado falar com o Riquelme para ele mudar de ideia. Ele falou, então. que procuraria o Román para tomar uns mates e ver se tem vontade de voltar, porque o considera necessário para a Libertadores”, disse Angelici.
O Palmeiras resolveu agir de forma mais direta após o anúncio da volta de Bianchi ao Boca. Se antes tinha apenas enviado um e-mail com a proposta para familiares de Riquelme, agora designou um representante em Buenos Aires para acompanhar as negociações. O desejo, contudo, é que um desfecho positivo para o Verdão seja sacramentado em viagem do meia a São Paulo nos próximos dias – o jogador ainda precisa ser convencido disso.
AFP
Angelici tem relacionamento conturbado com Riquelme, que o culpa de ter demorado a assinar sua liberação em julho para atuar no Cruzeiro. O contrato do meia com o Boca está suspenso e o último episódio de irritação ocorreu quando o dirigente recusou o pedido do astro de exibir para a torcida na Bombonera a taça que recebeu em homenagem no Troféu Mesa Redonda, da TV Gazeta.