O advogado Zaid Arbid, que defende o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, classificou de "previsíveis" os depoimentos de testemunhas em audiência na qual seu cliente figura com réu em ação que envolve a Assembléia Legislativa, num suposto esquema de lavagem de dinheiro.
Arbid disse ao MidiaNews que o teor dos depoimentos já era esperado. Ele acredita que o conteúdo das declarações das testemunhas arroladas não é suficiente para que o Juízo considere Arcanjo culpado na ação. A imprensa não teve acesso à audiência.
Arcanjo, que está preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande (MS), veio a Cuiabá para prestar depoimento. No entanto, a Justiça adiou para a o dia 21 de fevereiro de 2013 a participação do ex-bicheiro em audiência de instrução e pronúncia, a ser realizada na Vara Especializada Contra o Crime Organizado, no Fórum de Cuiabá.
Durante toda esta segunda-feira (26), Arcanjo acompanhou o depoimento de seis testemunhas de acusação, em 16 processos que tramitam na Vara. Outras testemunhas de defesa, além de oito de acusação, irão depor entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2013.
Os processos são referentes a uma ação do Ministério Público Estadual que envolve o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual José Riva (PSD), e o conselheiro afastado do Tribunal de Contas, Humberto Bosaipo, por supostos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Entre as testemunhas arroladas nos processos estão o empresário Cristiano Guerino Volpato, Katia Maria Aprá, Edil Dias Correa, Francisco de Assis Rabelo Neto, Celso Emílio Calhão Barini, Raquel Alves Correa e Romildo Rosa do Nascimento.
Força-tarefa
A ação se refere a 43 cheques nominais da Assembleia, que teriam sido emitidos a restaurantes e churrascarias, na época em que Riva e Boisaipo comandavam a Mesa Diretora do Legislativo.
“Arcanjo não tinha como montar uma força-tarefa para conferir de onde vinham os cheques. Ele recebia os cheques sem nenhuma informação de que tinham origem duvidosa, ele não é investigador. E também não há registro nem do banco e nem do local de origem do cheque, se eles eram furtados ou roubados. Ele agiu como qualquer empresário que possui factoring”, disse o advogado.
Arcanjo saiu do Fórum de Cuiabá, no fim da tarde de hoje, e foi direto para a Penitenciária Central do Estado, onde iria passar a noite em uma cela especial.
Na manhã desta terça-feira (27), ele retorna para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), onde cumpre pena.
Denúncia do MPE
Conforme a denúncia do MPE, 21 dos 43 cheques foram trocados na boca do caixa e alguns desses sacadores seriam assessores dos parlamentares.
Parte desses cheques também teria sido trocada nas factorings de João Arcanjo Ribeiro, como garantia de dívidas de campanha.
Na denúncia aceita pelo STJ, relativa a um cheque de 2002, no valor de R$ 34 mil, foi comprovado que foi Bosaipo fez o empréstimo junto à Confiança Factoring, de Arcanjo.
O relator apontou que o dinheiro para a campanha foi conseguido "mediante empréstimo pessoal efetivado pelo ex-deputado, na condição de dirigente da Assembleia".
Arbid disse ao MidiaNews que o teor dos depoimentos já era esperado. Ele acredita que o conteúdo das declarações das testemunhas arroladas não é suficiente para que o Juízo considere Arcanjo culpado na ação. A imprensa não teve acesso à audiência.
Arcanjo, que está preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande (MS), veio a Cuiabá para prestar depoimento. No entanto, a Justiça adiou para a o dia 21 de fevereiro de 2013 a participação do ex-bicheiro em audiência de instrução e pronúncia, a ser realizada na Vara Especializada Contra o Crime Organizado, no Fórum de Cuiabá.
Durante toda esta segunda-feira (26), Arcanjo acompanhou o depoimento de seis testemunhas de acusação, em 16 processos que tramitam na Vara. Outras testemunhas de defesa, além de oito de acusação, irão depor entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2013.
Os processos são referentes a uma ação do Ministério Público Estadual que envolve o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual José Riva (PSD), e o conselheiro afastado do Tribunal de Contas, Humberto Bosaipo, por supostos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Entre as testemunhas arroladas nos processos estão o empresário Cristiano Guerino Volpato, Katia Maria Aprá, Edil Dias Correa, Francisco de Assis Rabelo Neto, Celso Emílio Calhão Barini, Raquel Alves Correa e Romildo Rosa do Nascimento.
Força-tarefa
A ação se refere a 43 cheques nominais da Assembleia, que teriam sido emitidos a restaurantes e churrascarias, na época em que Riva e Boisaipo comandavam a Mesa Diretora do Legislativo.
“Arcanjo não tinha como montar uma força-tarefa para conferir de onde vinham os cheques. Ele recebia os cheques sem nenhuma informação de que tinham origem duvidosa, ele não é investigador. E também não há registro nem do banco e nem do local de origem do cheque, se eles eram furtados ou roubados. Ele agiu como qualquer empresário que possui factoring”, disse o advogado.
Arcanjo saiu do Fórum de Cuiabá, no fim da tarde de hoje, e foi direto para a Penitenciária Central do Estado, onde iria passar a noite em uma cela especial.
Na manhã desta terça-feira (27), ele retorna para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), onde cumpre pena.
Denúncia do MPE
Conforme a denúncia do MPE, 21 dos 43 cheques foram trocados na boca do caixa e alguns desses sacadores seriam assessores dos parlamentares.
Parte desses cheques também teria sido trocada nas factorings de João Arcanjo Ribeiro, como garantia de dívidas de campanha.
Na denúncia aceita pelo STJ, relativa a um cheque de 2002, no valor de R$ 34 mil, foi comprovado que foi Bosaipo fez o empréstimo junto à Confiança Factoring, de Arcanjo.
O relator apontou que o dinheiro para a campanha foi conseguido "mediante empréstimo pessoal efetivado pelo ex-deputado, na condição de dirigente da Assembleia".
