Sentença sai hoje e Macarrão pode pegar 12 anos

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Veja a galeria completaBraço-direito de Bruno poderá escapara das acusações de sequestro e cárcere privado

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Depois de quatro dias de confusões no plenário, abandono de advogados e três desmembramentos, o julgamento de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e a ex-amante de Bruno, Fernanda Castro, deve terminar nesta sexta-feira (23). Após prestar depoimento na madrugada desta quinta-feira (22), apontando o goleiro como mentor do assassinato de Eliza Samudio, o braço-direito e ex-funcionário do jogador pode conseguir a pena mínima pela acusação de homicído, que seria de 12 anos, de acordo com o promotor Henry Vasconcelos.

— Confessar o crime, pela lei, diminui a pena.

Além de apontar Bruno como o cabeça do crime, Macarrão também poderá escapar da acusação de sequestro e cárcere privado já que afirmou que a vítima foi levada para Minas por vontade própria. Já Fernanda, amante do jogador na época, assumiu que foi a  Belo Horizonte com Eliza, mas negou saber de qualquer plano para matá-la.

No quinto dia de júri, estão previstos os debates entre acusação e defesa, o que pode durar até 10 horas. Em seguida, os jurados se reúnem e decidem pela condenação ou não dos réus.


A Promotoria de Justiça, no entanto, não acha que os acusados serão inocentados. No fim da audiência desta quinta-feira (22), o Vasconcelos disse que Fernanda mentiu e o jurados"não assimilaram com credibilidade" sua fala.

— Entendo que a possibilidade é que a tese da defesa seja rejeitada. Teremos o veredicto. Eles sabiam que ela seria morta desde o início.

 


Ainda segundo Vasconcelos, as provas são "mais que suficientes". Sobre as contradições entre os depoimentos dos réus, ele disse que prefere só falar no plenário.

 Acordos

Ao sair do tribunal ontem, o novo advogado do goleiro Bruno, Lúcio Adolfo, afirmou que ouviu o defensor de Macarrão, Leonardo Diniz, dizer que houve um acordo com a promotoria para Macarrão confessar. Em resposta, o promotor citou o momento em que Adolfo perguntou à Fernanda se ela foi orientada pela promotoria após um acordo para redução de pena. Ela negou.

O promotor voltou a dizer que a confissão de Macarrão é "boa para ele", mas não faria diferença no processo.

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