Uma mulher de 23 anos acusa um médico de perfurar seu útero durante o parto do filho em um hospital particular de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Por conta disso, Lays Rangel teve que retirar o órgão dias depois.
Há cerca de dois meses, ela teve de fazer o parto às pressas: o cordão umbilical estava enrolado no pescoço do bebê e, por isso, a mulher foi submetida a uma cesariana. Ao voltar paracasa, Lays relata ter sentido fortes dores. Entretanto, de volta ao hospital, o médico disse que se tratava de gases.
Após ser transferida para outra unidade de saúde, Lays descobriu que uma artéria do útero havia sido perfurada durante o parto. A alternativa encontrada foi a retirada do útero da jovem.
O Hospital Maternidade Domingos Lourenço diz que o parto foi feito por um médico que não faz parte de seu quadro de profissionais e, por isso, a unidade de saúde afirma não responder por esse trabalho.
Por meio do hospital, o médico disse que não teve qualquer anormalidade no parto. Ele também negou a perfuração no útero e disse que ocorreu rompimento dos pontos, o que poderia ter sido causado por queda, trauma ou relação sexual. Ele afastou a possibilidade de erro médico. Entretanto, o laudo da biópsia confirma a perfuração. Lays quer que o médico responda pelo fato.
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