O guarda-costas Daniel Rojo, um antigo assaltante de bancos que teria cometido mais de 500 crimes na Espanha, teve uma segunda chance na vida ao ser contratado para cuidar dos jogadores do Barcelona nos tempos da dupla Ronaldinho e Eto'o.
Em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport, Rojo revelou bastidores da equipe catalã, que era comandada pelo técnico holandês Frank Rijkaard. A função do guarda-costas era resgatar pelas ruas de Barcelona jogadores que haviam bebido excessivamente durante a noite.
— O clube me mandava recolher o jogadores que não estavam em condições de dirigir.
Sem revelar nomes, Rojo diz que encontrou atletas do Barcelona em situações constrangedoras.
— Uma vez eu encontrei com um jogador que estava fazendo sexo oral com duas irmãs na zona VIP de uma discoteca.
O guarda-costas também afirma que os atletas não sofriam nenhum tipo de advertência ou punição após os flagras e ainda dispara contra o treinador da época.
— Mas o que o Rijkaard poderia dizer se ele não era nenhum exemplo de comportamento?
O argentino Lionel Messi, que à época era ainda uma jovem promessa, era proibido de sair com mulheres por determinação da comissão técnica.
— Um dia me mandaram buscar o Messi depois de um treino. Ele é um garoto humilde e quando almoçava se sentava sempre ao meu lado. Ele não tinha muito o que falar, na sua vida não tinha feito outra coisa que não fosse treinar e jogar futebol. Também o proibiram de sair com as meninas, só agora ele está descubrindo o que significa viver.
