A final da Libertadores entre Corinthians e Boca marcou a redenção da Fiel. Porém, antes do apito inicial, uma série de situações aconteceu antes e depois do jogo com torcedores e com a imprensa.
Momentos engraçados, bizarros ou tensos foram vistos por poucas pessoas, mas deram um colorido especial nesta decisão histórica para a torcida do Corinthians.
Você é o Cássio?
O clima entre os torcedores corintianos era de otimismo antes do jogo. A Fiel ia se juntando para a partida ao meio de buzinaços e fogos de artifício. Foi nesse cenário que a equipe do R7 chegou ao Pacaembu e logo um repórter foi abordado por um torcedor um pouco alterado pelo álcool que quis saber se ele era o goleiro do Corinthians para a decisão.
Pego de surpresa, o jornalista disse que não e recebeu uma resposta mais desconcertante ainda, para quem tem apenas 1m75 de altura. Com os braços abertos, o torcedor afirmou:
– É que você é grande.
Depois ele sentou em um canto e ficou entoando o nome do atacante Romarinho.
Tristeza
Já na torcida do Boca o clima antes da partida era de desolação. Muitos torcedores não tinham ingresso ou compraram falsos na Argentina, tendo de se contentar em assistir à partida pela televisão.
A cena mais marcante era de um pai que tinha ingresso, mas seu filho, de dez anos, não tinha. A criança ficou sentada em frente ao portão de entrada da torcida argentina enquanto o pai tentava consolá-lo.
Isso dá sorte
Nessas finais sempre existe uma boa dose de superstição, porém, um jornalista corintiano exagerou. Caminhando para seu lugar no estádio, ele pisou nos excrementos deixados pelos cavalos da Polícia Militar e, enquanto os amigos riam, ele respondeu orgulhoso.
– Minha mãe disse que isso dá sorte. Acho que hoje o Corinthians ganha.
Máscara não
Um torcedor argentino chegou ao Pacaembu com uma máscara do ex-atacante Palermo e pretendia entrar no estádio com ela. Ele foi barrado com o adereço e ofereceu para um guarda que imediatamente rasgou e jogou na rua.
Clima tenso
A chegada da equipe do Boca foi tensa, mas não para o time argentino. Enquanto o ônibus da equipe portenha entrava no estádio do Pacaembu vários corintianos o xingaram. Irritado, um policial militar resolveu empurrar uma torcedora que esteva perto, quase causando um tumulto generalizado.
Nem narradores se salvaram
A festa corintiana não se resumiu às arquibancadas e ao campo de futebol. A área destinada à imprensa foi invadida pela Fiel que comemorou e gritou na orelha de locutores de uma rádio argentina.