Chefes de Estado aprovam documento final da Rio+20 sem alterações; leia na íntegra

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Os chefes de Estado aprovaram no início da noite desta sexta-feira (22) a íntegra do texto O futuro que queremos, documento final elaborado pela Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), segundo o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, secretário do Brasil na Rio+20.

O texto foi publicado nesta sexta com tradução em seis idiomas – árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol. Mais cedo, o diretor de comunicação da conferência, Nikhil Chandavarkar, disse que o documento era exatamente o mesmo que foi aprovado às 2h45 da última terça-feira (19), véspera da conferência.

— Este texto que será apresentado hoje é o mesmo que foi divulgado pelo Brasil no dia da finalização, dia 19. Não haverá mudança [até a apresentação].

O texto aprovado por representantes de governo, teve as negociações comandadas pelo Brasil. De acordo com o próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na última quinta (21), o texto não sofreria alterações para não quebrar o consenso alcançado.

 

No segundo dia da reunião dos chefes de Estado na Rio+20, Ban Ki-moon voltou atrás em declaração que fez na quarta-feira (20). Na ocasião, ele afirmou que “esperava que o documento final da conferência tivesse um conteúdo mais ambicioso”.  Já um dia depois, o secretário-geral disse que o texto satisfaz os três pilares dos objetivos da conferência, sinalizando que o documento final será anunciado sem mudanças.

— Este é um documento final contendo pacotes amplos, ambiciosos e práticos para o desenvolvimento sustentável, garantindo os três pilares dos nossos objetivos: equidade social, desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental.

 

 

O discurso ocorreu quando as críticas generalizadas sobre o documento final causaram desconforto ao governo brasileiro. Assim como aconteceu na quarta, diversos protestos ocorreram no Rio no segundo dia da cúpula.

Foram retiradas do texto base de 59 páginas seis capítulos e 287 itens, como as propostas como fundo de US$ 30 bilhões para políticas sustentáveis. O tema dividiu países em desenvolvimento e nações ricas. O texto destaca também a necessidade de os países fortalecerem as parcerias para a transferência de tecnologia limpa. Mas não há detalhamento, pois a questão também divide os países.

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