Silval reúne base aliada para discutir eleições

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O governador Silval Barbosa (PMDB) se reunirá com os partidos da base de sustentação do governo na próxima segunda-feira (9), para tratar sobre as eleições deste ano. A intenção é construir um projeto político comum para a base.

A definição sobre como Silval agirá durante a campanha, se vai participar ativamente ou se afastar, vem sendo aguardada com expectativa pelos partidos aliados. A cúpula do PR, em especial, vem cobrando do governador que defina como agirá nos municípios onde a base vai rachar. Silval já adiantou que, em Cuiabá, ele só entrará na campanha no segundo turno.

Na capital, pelo menos três partidos da base sinalizam com candidatura própria: o PMDB, com o empresário Dorileo Leal, o PR, com o secretário de Estado Francisco Vuolo, e o PT, que deve acabar ratificando como candidato o vereador Lúdio Cabral.

Silval garante que no primeiro turno se manterá neutro, apesar de seu partido já ter definido que terá candidato próprio. A atuação nos outros municípios será discutida na reunião de segunda-feira.

O presidente do PR em Cuiabá, o secretário da Copa, Eder Moraes, contou que o governador quer criar uma comissão para avaliar as alianças entre os partidos da base em todo o estado. “O governador sugeriu uma comissão suprapartidária com os presidentes e um membro de cada partido, para discutir as candidaturas no estado inteiro”, informou.

A data foi definida pelo governador na manhã desta terça (3), durante reunião com a cúpula republicana, em que os líderes comunicaram a intenção de lançar Vuolo na disputa pelo comando do Palácio Alencastro.

O presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, comemorou o agendamento do encontro. “É a primeira reunião da base que vamos ter. Antes tarde do que nunca”, disparou o parlamentar. “É importante que os partidos que dão sustentação ao governo tenham maturidade politica de buscar esse entendimento”, acredita o republicano.

Em entrevista à Rádio Cidade na manhã desta terça-feira (3), ele havia criticado a demora do governador em tomar um posicionamento e, principalmente, em reunir a base aliada.

“O governador Silval nunca reuniu os partidos da base. Muitos podem argumentar que, numa reunião como essa, haverá muita pressão sobre o governador, até porque a base de sustentação é formada por muitos partidos. Mas qual o problema? Política é isso”, declarou Wellington na entrevista.

“Se não houver pressão, haverá desagregação, que é o que vem acontecendo. Se não se cria a prática de se reunir, cada um vai tentar salvar a si mesmo”, avaliou o republicano. 

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