Após a pressão inicial da Raposa, o Guarani passou a tentar o contra-ataque, principalmente pelas laterais do campo, porém, o time de Divinópolis encontrou dificuldades com a defesa celeste, que na maioria das vezes levou vantagem sobre os atacantes. Com isso, os visitantes passaram a arriscar os arremates de longa distância, quase sempre perigosos para o goleiro Rafael.
Com forte marcação das duas equipes e com o calor intenso de Sete Lagoas, os 45 minutos iniciais não agradaram aos torcedores cruzeirenses na Arena do Jacaré, principalmente pela falta de velocidade da equipe da capital. O argentino Montillo, jogador mais lúcido do Cruzeiro na partida, até tentou algumas arrancadas, mas que não surtiram o efeito desejado.
Como o Cruzeiro não conseguia chegar com perigo, o Bugre passou a impor o ritmo da partida, e aos 29, depois de um erro de passe da Raposa, o lateral Luizinho conseguiu chegar à linha de fundo e cruzou com qualidade para área, Magalhães apareceu livre para abrir o placar.
Com desvantagem no marcador, o Cruzeiro buscou o empate com mais afinco nos minutos finais do primeiro tempo, mas esbarrou no excesso de passes errados e no nervosismo da estreia. Para levar o resultado positivo para o intervalo, os visitantes valorizaram a posse de bola, esfriando ainda mais a tímida equipe celeste.
Na volta para a etapa complementar, o técnico Vágner Mancini trocou o volante Amaral pelo atacante Wallyson. A mudança deixou a Raposa mais ofensiva e com maior posse de bola, mas as conclusões a gol demoraram a sair. Bem postado no campo defensivo, o Guarani conseguiu brecar a maior parte das investidas celestes, irritando a torcida cruzeirense nas arquibancadas.
A primeira chance real do segundo tempo foi do Guarani com Magalhães, que aos 14, recebeu bom passe de Léo Medeiros e fuzilou o goleiro Rafael, mas o tiro acertou a rede do lado do lado fora. A partir dos 20 minutos, as vaias já eram ouvidas na Arena do Jacaré, os principais alvos foram o lateral Diego Renan e o técnico Vágner Mancini.
Aos 21, nova chance clara para o time de Divinópolis, Diego Fernando saiu na cara do goleiro Rafael, que operou milagre para salvar o Cruzeiro. Aos 35, Anselmo Ramon teve chance de igualar o placar para a Raposa, mas o lateral Luizinho atrapalhou o avante celeste, que mandou para fora, assustando o goleiro Thiago Régis, na última oportunidade de gol do jogo.