O lateral-esquerdo Léo é um dos jogadores mais queridos pelo torcedor santista, e tem na camisa 3 do Alvinegro praiano um símbolo que carrega consigo desde que marcou o gol do título brasileiro de 2002. Apesar disso, vai assistir do banco de reservas, e com o número 13 às costas, ao jogo mais importante do clube nos últimos tempos.
Muricy elogia velocidade do Kashiwa Reysol
O técnico Muricy Ramalho não fala abertamente sobre o assunto, até porque seu time tem que passar pelas semifinais do Mundial da Fifa antes de pensar em um possível confronto contra o Barcelona, mas a possibilidade de ter o argentino Lionel Messi como adversário alterou um pouco a linha de pensamento do treinador.
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Mesmo ciente da importância de Léo para o time, o técnico usou sete das últimas partidas do Campeonato Brasileiro para testar um esquema ‘anti-Messi’. O técnico sacou o experiente jogador da equipe e improvisou o zagueiro Durval no setor após a derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG, dia 13 de outubro, em Sete Lagoas.
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Com Durval atuando como titular, o Peixe venceu três partidas (Atlético-PR, Vasco e Botafogo), empatou outras três (Bahia, Atlético-GO e Flamengo) e perdeu apenas uma, para o Grêmio, na Vila Belmiro.
O bom desempenho do ‘xerifão’ pelo lado esquerdo do campo convenceu Muricy, que não negou a enorme possibilidade de Durval – inscrito no Mundial com a camisa 3, de Léo – começar como titular da lateral esquerda contra Kashiwa Reysol ou Monterrey, dia 14, em Toyota.
– Nós não precisamos muito de apoio do lado esquerdo porque o Neymar fica por ali, bem aberto. O Durval deixou o setor firme por ali, e dificilmente levamos gols por aquele setor. Ele se deu bem ali.
A perda do volante Adriano, que era considerado o marcador ideal para Messi, mas teve de passar por uma cirurgia no tornozelo, foi o empurrãozinho que faltava para Muricy arriscar a nova formação.
– Depois que perdemos o Adriano deu para abrir mão de um lateral que apoie bem para por alguém no meio que ataque um pouco melhor [Elano].
