Grupo chinês mira em agricultura, minérios e logística

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Um grupo de chineses representante da China Development Bank Corporation – equivalente ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Brasil – e a empresa China National Machinery (CMC) têm interesse em investir no Estado de Mato Grosso, na agricultura, mineração e infraestrutura. 

A comitiva foi recebida, nesta quinta-feira (24), no Palácio Paiaguás, pelo governador Silval Barbosa e pelo secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo.

Os empresários chineses entregaram uma minuta inicial de 'Termo de Cooperação' para ser analisada pelo governador. Conforme Vuolo, a prioridade de investimento é na área de logística e infraestrutura, para garantir que o Estado seja mais competitivo. 

"Foi dado mais um passo importante para a efetiva construção da Ferrovia Cuiabá-Santarém", disse o secretário. Mas o objetivo maior é formar parceria no que os chineses mais necessitam, que é alimento e transformação da produção de grãos, segundo Vuolo.

O investimento em transporte, em especial de ferrovias, abre um leque muito grande para a exploração de jazidas de minério no Estado, setor que também interessa aos chineses, conforme lembrou o secretário Francisco Vuolo. 

O presidente da Asia Trade & Investiments, Marco Polo Moreira Leite, que acompanhou a comitiva, destacou também que os chineses querem investir em agricultura, mineração e infraestrutura. 

"Houve uma decisão clara de apoio ao investimento no Estado pelo Banco", completou o presidente da ATI, informando que na reunião ficou definida a criação de um grupo de trabalho misto entre o banco, a empresa CMC e o Governo para estudar possibilidades de investimentos no Estado, a começar pela ferrovia Cuiabá-Santarém, disse o executivo. 

"Os estudos para a ferrovia já estão sendo feitos. O grupo de trabalho chinês da CMC chegará no dia 8 de dezembro para audiência com o governador. A reunião de hoje foi um segundo passo para termos Mato Grosso como um grande parceiro da China. Ainda não há previsão de investimentos, pois isto dependerá dos projetos a serem elaborados", esclareceu Marco Polo. 

Integraram a comitiva chinesa o ministro conselheiro da Embaixada da República Popular da China no Brasil, Wang Qingyuan, representante da CMC, Li Bo, e do banco chinês, Naiji Dong, Weidong Zhou, Feifei Luo. Também participaram da reunião os secretários da Casa Civil, José Lacerda; de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf; e o adjunto de Gestão e Modernização da Casa Civil, Vivaldo Lopes. 

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