Policiais militares de Tapurah (433 km ao Norte de Cuiabá) revelaram que a quadrilha que assaltou, simultaneamente, duas agências bancárias na cidade, já podem ter fugido da mata fechada, na região do Marape.
Cerca de 60 policiais – entre civis e militares – estão percorrendo a região, desde a última segunda-feira (12), quando os assaltos ocorreram. Segundo o cabo Ademar, da Polícia Militar local, a força-tarefa continua na mata, mas, como já se passaram muitos dias do assalto, fica cada vez mais difícil encontrar rastros do grupo. A suspeita é de que os bandidos podem ter fugido por alguma trilha alternativa.
"As buscas continuam, policiais continuam na mata, o helicóptero da PM reforça a buscas, mas, com o passar do tempo, é cada vez mais difícil encontrá-los. Não é descartada a possibilidade deo bando ter fugido, com o auxilio de um grupo de apoio. Desde o dia em que houve a troca de tiros, não tivemos mais contato com a quadrilha", revelou um policial.
Uma força-tarefa de cerca de 60 policiais está à procura da quadrilha que assaltou as agências do Banco do Brasil e da cooperativa de crédito Sicredi, em Tapurah.
São policiais militares e civis, da Força Tática, além de uma equipe com 10 homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que se deslocaram de Cuiabá e ingressaram na operação.
Um helicóptero da PM faz rondas sobre a mata fechada, na região do Marape, onde o bando se refugiou.
Novo Cangaço
Nos assaltos ocorridos em Tapurah, os bandidos chegaram atirando, renderam alguns policiais e fizeram de reféns, pelo menos, 100 pessoas que estavam dentro das agências.
Após a ação, os bandidos levaram oito pessoas reféns, sendo quatro mulheres e quatro homens. As mulheres foram soltas em seguida.
Eles teriam se separado em três grupos e fugiram usando três caminhonetes S-10. O bando estava fortemente armado e fez vários disparos de metralhadoras.