Sob escândalos e com PSD na “cola”, PR perderá trono de maior sigla

Data:

Compartilhar:

 

Com ajuda de Emanuel e Wellington, Maggi tenta "segurar" sigla após escândalo envolvendo Luiz Pagot

      O Partido da República (PR), presidido no Estado pelo deputado Wellington Fagundes e considerado até agora a maior legenda de Mato Grosso com seis deputados estaduais, dois federais, um senador, mais de 200 vereadores e 31 prefeitos, tende a encolher a partir das eleições do próximo ano. Só para o PSD, a sigla criada pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e capitaneado em Mato Grosso pelo presidente da Assembleia José Riva, o PR já vai perder pelo menos 7 lideranças. 

     Aliado a isso está o fato da sigla ser alvo de escândalos envolvendo a cúpula não apenas no Estado, mas em nível nacional. O presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, por exemplo, é uma das lideranças de maior expressividade no cenário político e que, após se envolver no escândalo que culminou na queda do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, pode ser o próximo da fila dos "desempregados".

     O senador Blairo Maggi, um dos principais líderes do partido no Estado, tenta contornar a situação, colocando panos quentes, mas a tendência é que não consiga segurar os republicanos mais radicais. Não fosse a Lei de Infidelidade Partidária, que promete punir até mesmo com a perda de mandato os políticos que mudarem de partido, o PR já estaria bem menor em representatividade no Estado.

     Na Assembleia, ao menos por enquanto, a bancada republicana não deve sofrer alterações mesmo com o assédio do PSD.

     Já quando o assunto são as perspectivas futuras, o partido menciona como pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá o deputado Sérgio Ricardo. Em Rondonópolis, o PR sonha com a volta de Adilton Sachetti, que ainda não confirma o interesse em disputar o pleito. Em Várzea Grande a sigla não tem alternativa, já que o vice-prefeito Tião da Zaeli migrará para o PSD.

     A tendência, portanto, é do PR sair menor do que está das eleições do próximo ano, considerando as dificuldades pelas quais tem passado.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas