Antônio Azambuja, que se licenciou da Assembleia para assumir a secretaria de Esportes, e Ezequiel Fonseca devem ser os únicos progressistas a compor a base do partido após a criação do PSD, sigla criada pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e capitaneada em Mato Grosso por José Riva, presidente da Casa. A tendência é que o PP fique enfraquecido na Assembleia, já que o PSD terá a maior bancada.
Junto com Riva, estão de malas prontas os deputados Dilmar Dal Bosco, Luiz Marinho, Luizinho Magalhães e Walter Rabello, formando assim a maior bancada do Legislativo estadual a partir de setembro, quando provavelmente o PSD se tornará oficialmente criado. Outros progressistas que devem engrossar a corrente da nova legenda em Mato Grosso são Eliene Lima, secretário de Tecnologia, e Chico Daltro, vice-governador, que já são presenças confirmadas no PSD.
Enquanto isso, Ezequiel e Azambuja se mantêm firmes no propósito de fortalecer o PP. Entusiasmado, o presidente da AL aposta que vai levar mais de 400 vereadores, 40 prefeitos, cinco deputados estaduais e três federais para o PSD.
Ezequiel, que é ex-presidente da AMM e ex-prefeito de Reserva do Cabaçal, decidiu retornar ao PP depois de um curto período no PR. A decisão foi tomada após orientação de seu padrinho político, secretário estadual de Saúde Pedro Henry, que também já anunciou sua permanência na sigla.
Assim como Ezequiel, Azambuja também é afilhado político de Henry. O PP ficou com 3 secretarias, sendo elas o Esporte e Lazer, com Azambuja; a Ciência e Tecnologia, com Eliene, e a Saúde, com o deputado federal Pedro Henry.